segunda-feira, 15 de junho de 2015

PROCEDIMENTOS DE ESCAPE DE AERONAVE ACIDENTADA SOBRE A ÁGUA

A gravidade do acidente aeronáutico  varia de acordo com o tipo de pane (avaria) que provocou a queda ou pouso brusco.
A aeronave pode fazer um pouso forçado em auto-rotação e se manter flutuando se os flutuadores forem inflados. Pode assumir várias posições, ou seja, pode flutuar em sua posição normal, invertida, com o rotor principal para baixo, ou mesmo afundar rapidamente após o pouso.
Se a aeronave flutuar por alguns segundos, podemos alijar a saída de emergência e sair levando a balsa coletiva, se for o caso. Mas, se a aeronave não flutuar, devemos seguir alguns procedimentos básicos:
1º ) manter a calma e esperar o término do fluxo de alagamento no interior da cabine. A calma é primordial. Esperar até que haja o equilíbrio das pressões interna e externa;
2º ) Acionar a saída de emergência, desplugar o capacete, livrar-se do cinto de segurança, guarnecer a balsa, se for localizada e sair; e
3º ) inflar o colete salva-vidas.

 Ações Imediatas Após o Acidente
 Alguns procedimentos se fazem necessários após o abandono da aeronave acidentada:
- afastar-se da aeronave sinistrada e procurar não nadar em águas poluídas por combustível;
- procurar pelos companheiros e prestar os primeiros socorros aos feridos;
- amarrar as balsas com um cabo para que não se dispersem e lançar a âncora flutuante na água;
- procurar manter-se aquecido e seco, de preferência bem junto aos demais sobreviventes;
- usar a esponja para secar a balsa;
- usar o toldo da balsa, se houver;
- ter sempre à mão os equipamentos de sinalização;
- racionar água,  alimentos e impermeabilizar tudo que for necessário;
- distribuir trabalhos de bordo e procurar improvisar um apetrecho de pesca; e
- exercitar a manutenção da calma para que não haja pânico.

Métodos Alternativos de Flutuação
Em caso de falha do equipamento, pode-se lançar mão de alguns métodos de flutuação alternativos. Pode-se boiar de costas, de frente e com o auxílio do macacão no corpo ou fora dele.

De costas.
Deita-se na água com os pulmões cheios de ar e relaxa-se o corpo como se estivesse dormindo na água.


De frente.
Baseia-se no mesmo princípio, porém o rosto ficará projetado dentro d'água, tendo que levantá-lo para respirar. 

Com o Auxilio de Peças de Roupas no Corpo
Fecha-se a roupa(camisa), soprando através da abertura da gola será formada uma espécie de           mochila ou corcunda inflada.

Com o Auxílio do Macacão Fora do corpo
Fazer um nó na ponta de cada perna da calça, fechar o zíper. Segurando na parte da cintura, bata com a outra mão na água formando bolhas que serão direcionadas para dentro da calça.  Logo em seguida, segurar a calça na cintura com as duas mãos forçando a passagem do ar para as pernas, onde formarão duas câmaras.

CUIDADOS COM A SAÚDE
Em sobrevivência no mar poderão ocorrer vários problemas de saúde. Saber  evitá-los ou controlá-los é tarefa de cada um em benefício de todos. As mais freqüentes são:
Enjôo
Não comer e não beber. Deitar-se e mudar a cabeça de posição. Dispondo de remédio contra enjôo, tomá-lo antes dos sintomas aparecerem.
Úlceras
Provocadas pelo contato com a água salgada, procurar não abri-las ou espremê-las. Não deixar a umidade penetrar nas feridas, mantê-las secas o máximo possível, e se possuir algum tipo de pomada anti-séptica, usá-la. Deve-se aproveitar a água da chuva para lavar as partes afetadas,  limpando os poros da pele.
Olhos Doloridos
O reflexo intenso do sol na água poderá causar vermelhidão nos olhos, o que chamamos de olhos doloridos, inflamados ou avermelhados.
Usar óculos protetores, em sua falta improvisá-los. Colocar o tampão molhado de água salgada sobre os olhos e amarrar com uma tira em volta da cabeça. Como os olhos se movimentam simultaneamente, caso apenas um olho esteja machucado, recomenda-se tapar os dois.
Prisão de Ventre
É provocada pela falta de funcionamento intestinal. Apresenta-se como um fenômeno normal em náufragos. O sobrevivente deve procurar fazer exercícios e consumir água. Existem registros de náufragos resgatados com vida e ausência de evacuação relatada de 24 a 30 dias. Após o resgate, os intestinos voltaram a funcionar sem graves efeitos subseqüentes quando restabelecidas as condições normais;
Dificuldade de Urinar
A dificuldade de urinar e a cor escura da urina são também fenômenos normais em tais circunstâncias. Isto se deve também ao pouco consumo de água.
Medo e Fadiga
A sensação de medo é normal em homens que se encontra em situação de perigo. Embora sentindo medo, é importante não desanimar. Lembre-se de que outros sentiram o mesmo medo e conseguiram se sair bem das dificuldades e dos perigos. A fadiga é o esgotamento resultante de grandes privações, o que muitas vezes pode conduzir a distúrbios mentais que podem tomar a forma de intensa ansiedade provocada por esforços excessivos ou atividades violentas, dando origem à estafa. O melhor método para evitá-los é dormir e descansar o máximo possível. Quando não estiver descansando, procure estar em atividade, atendendo às várias tarefas na balsa ou fazendo algum jogo para distrair-se. O estado de alegria é um tônico real e que se estende aos demais, não economizar o bom humor.
Queimaduras do Sol
Usar nos lábios e na pele o protetor solar. Em sua ausência usar manteiga de cacau ou qualquer tipo de hidratante para a pele.
Conservar a cabeça, mãos e pés onde, o macacão não pode proteger, abrigados dos raios solares. Lembre-se que os raios do sol refletidos na água, embora com menor intensidade, queimam a pele e os olhos. 

ASPECTOS PSICOLÓGICOS EM SOBREVIVÊNCIA NO MAR
O sentimento de medo é normal em homens que se encontra em situação de perigo, que associado com a fadiga física e psíquica, pode levar os distúrbios psicológicos caracterizados por elevada ansiedade, agressividade, hiperatividade ou depressão. Após alguns dias submetidos a esta situação, o indivíduo poderá apresentar alucinação (ver coisas, ouvir ruídos ou ter sensações falsas e irreais) ou delírios (ter pensamentos ou idéias fantasiosas), porém a percepção de miragens não significa necessariamente que se está sofrendo de distúrbios mentais. Estes sintomas são provocados pela privação ou estresse a que o indivíduo está submetido, porém tendem a desaparecer após o período de exposição. Outros sentimentos que são provocados pela situação de sobrevivência são o tédio, o pânico e a solidão.
Medo e Ansiedade
O medo é uma reação psicofisiológica em que o organismo provoca uma resposta de emergência em uma situação não usual ou inesperada, percebida como ameaça por esse organismo. O medo estimula o indivíduo a fim de melhor prepará-lo para enfrentar o perigo que o afronta. Um dos sintomas do medo é o aumento do nível de ansiedade do organismo, traduzido por sintomas físicos e psicológicos.
A ansiedade pode ser definida como um mal-estar físico e psíquico , caracterizado por temor difuso e sentimento de insegurança, provocado por um fato real percebido como perigoso pelo indivíduo.
Os aspectos físicos do medo e a ansiedade são muito semelhantes. Os sintomas físicos da ansiedade são:
-       aceleração dos batimentos cardíacos;
-       dilatação das pupilas;
-       aumento da tensão muscular;
-       distúrbios no sono (falta ou excesso de sono);
-       desmaios;
-       náuseas;
-       vertigem;
-       transpiração excessiva nas palmas das mãos, plantas dos pés e axilas; e
-       sensação de vazio no estômago.
Acompanhando estes sintomas físicos, são comuns os seguintes sintomas psicológicos:
-       agressividade, irritabilidade;
-       desânimo, perda de interesse;
-       agitação psicomotora ou verbal;
-       dificuldades de memória;
-       apreensão; e
-       pânico.

Método de Redução da Ansiedade
    Para atenuar a ansiedade, podemos utilizar os seguintes métodos:
-       procurar pensar, planejar e atuar de modo racional;
-       ter confiança em si mesmo;
-       estar treinado para uma possível situação de sobrevivência;
-   distribuir tarefas para os demais sobreviventes de acordo com o seu estado físico e psicológico;
-   manter-se ocupado o tempo todo, executando tarefas a bordo (limpeza, arrumação, tratamento dos feridos, vigilância, pesca, etc.);
-       observar e procurar conhecer as reações emocionais de seus companheiros;
-       manter-se calmo;
-       procure manter elevado o senso de humor;
-       descansar/ dormir nos períodos sem atividade;
-   não permitir que o desânimo ou falta de confiança o domine ou afete os demais sobreviventes; e
-     procure distrair-se com jogos, cantar músicas, contar piadas ou estórias divertidas ou mesmo orar, se a ocasião permitir.

FATORES NEGATIVOS EM SOBREVIVÊNCIA
O corpo humano não pode manter sua temperatura corpórea interna quando imerso em água cuja temperatura esteja abaixo de 25ºC. A temperatura cairá até que o resgate chegue ou o óbito ocorra. São quatro os diferentes estágios que podem incapacitar ou levar o corpo humano a morte quando imerso em águas excessivamente frias: imersão inicial ou choque térmico, imersão de pequena duração ou fadiga do náufrago e hipotermia.
Imersão inicial ou choque térmico: Tão logo o corpo humano entre em contato com a água excessivamente fria, ocorrerá uma grande inspiração, seguida de um aumento de cerca de quatro vezes na freqüência respiratória, levando o indivíduo a uma hiperventilação aguda. Somente este fato pode vir a ocasionar espasmos nos pequenos músculos da respiração causando o afogamento. Além do exposto, um aumento significativo da frequência cardíaca e da pressão sanguínea será observado, levando a uma insuficiência cardíaca aguda de taquirritmia ocasionando o óbito em indivíduos predispostos e menos preparados, notadamente aqueles de idades mais avançadas. Esses efeitos do choque térmico ocorrerão nos primeiros três minutos, justamente na parte crítica.
Imersão de pequena duração ou fadiga dos nadadores: O óbito neste estágio, que ocorre entre os primeiros três a trinta minutos de imersão do náufrago, aparentemente afeta aqueles que tentam nadar. Até mesmo bons nadadores não suportarão nadar mais do que alguns minutos em águas excessivamente frias. Anteriormente, atribuía-se o óbito ao mesmo motivo do choque térmico, porém nos dias de hoje encontramos uma teoria de maior aceitação onde a causa deve-se, fundamentalmente, ao impulso natural de prender a respiração ao contato das vias aéreas com a água. Em águas excessivamente frias a hiperventilação não poderá ser controlada impossibilitando o estabelecimento, pelo nadador, de um padrão de respiração adequado. Desta forma, a água atingirá as vias aéreas levando o homem a apnéia induzida, provocada pelo fechamento da glote e, conseqüentemente, a diminuição do ritmo cardíaco até a parada total. 
Hipotermia 
A fim de entender a causa da hipotermia é importante compreender as condicionantes físicas que regem o processo de troca de calor do corpo humano.
A troca de calor existirá sempre que dois corpos encontrarem-se em diferentes temperaturas num mesmo ambiente. O calor fluirá, sempre do corpo de maior temperatura para o de menor temperatura.
Direta ou indiretamente, a hipotermia é a grande causa de morte no mar. O progressivo resfriamento do corpo humano causa uma função fisiológica reduzida, com declínio do consumo de oxigênio, da condução nervosa, da freqüência cardíaca, da função gastrointestinal e da respiração. O corpo se defende contra a exposição ao frio pela vasoconstrição superficial e pelo aumento da produção metabólica de calor. Deste modo, as extremidades do corpo se tornam azuladas devido à baixa circulação sanguínea. No que tange a área corpórea exposta, é sabido que o corpo humano perde a maioria de seu calor através da cabeça e do pescoço. Outros lugares sensíveis são as laterais do tronco e virilhas. Estas são as primeiras e mais importantes partes do corpo a proteger do vento, da água e do contato com qualquer superfície fria. A condutividade térmica da água é 25 vezes maior do que a do ar. Além disso, a sobrevivência em águas frias é agravada pelo fator intensidade do vento. Em um vento de 20 nós a uma temperatura ambiente de 10ºC, o efeito será o mesmo que em uma temperatura ambiente de 0ºC. Na região sul do país, abaixo do paralelo de 30º, essas condições não são raras de ser encontradas. Os sintomas da hipotermia são inespecíficos. Pode haver fraqueza, sonolência, letargia (sono), irritabilidade, confusão mental, calafrios e coordenação motora prejudicada. A pele, além da coloração azul, pode parecer inchada. Em casos de hipotermia grave, é possível que haja interrupção da respiração. A ausência de pulso pode levar a acreditar no óbito do náufrago. No entanto, anormalidades no ritmo cardíaco estão diretamente relacionadas à diminuição da temperatura corporal. Como defesa, a circulação sanguínea se concentrará na parte mais interna do corpo, assim como os batimentos cardíacos cairão a um valor quase imperceptível. 
Como medidas preventivas passíveis de serem aplicadas numa embarcação de sobrevivência destacam-se:
I) tentar manter uma dieta apropriada. A ração de sobrevivência, assim como a água, são as únicas fontes de energia para combater o frio numa embarcação de sobrevivência, e são limitadas. Caberá aos náufragos coletar água e alimento para aumentar suas chances de sobrevivência;
II) evitar contato com superfícies frias e garantir que o chão e as bordas das balsas infláveis estejam bem inflados;
III) manter todos juntos para aquecimento;
IV) proteger a cabeça e a nuca. Perde-se até 50% do calor corporal através de cabeça e pescoço;
V) fazer uso das pílulas antináuseas antes do mareio. Vômitos induzem a desidratação, fortalecendo a hipotermia; e
VI) evitar massagear o hipotérmico para aquecer ou restaurar a circulação, pois a fricção agrava a hipotermia.
O sucesso do tratamento inclui uma combinação de métodos internos e externos. Nem todos, obviamente, serão passíveis de serem conduzidos numa balsa. O reaquecimento externo ativo, através da utilização de cobertores, meios de proteção térmica e calor humano, devem priorizar a área do tronco. Deve-se ter em mente que o melhor tratamento para a hipotermia é evitá-la. Caso ocorra, o reaquecimento deve ser conduzido na mesma proporção em que ocorreu a queda de temperatura. Assim sendo, um náufrago que tenha uma queda instantânea de temperatura corpórea, como aquele que cai ao mar, deve sofrer um tratamento imediato com o reaquecimento externo do seu corpo feito de forma expedita logo após o resgate. Náufragos que tenham sua temperatura corpórea caindo há dias, por outro lado, devem sofrer um aquecimento externo gradual, a fim de evitar a dilatação periférica predispondo a arritmia cardíaca e o choque hipovolêmico (causado pela diminuição da circulação sanguínea nos órgãos vitais). Nos casos de hipotermia moderada, em que os sinais vitais começam a desaparecer, a respiração cardiopulmonar (RCP) deve ser iniciada imediatamente. A morte por hipotermia se dá, principalmente, por parada cardíaca ou fibrilação ventricular e é difícil de ser constatada face à inexistência, quase total, de pulso e respiração. A temperatura corpórea e os sinais vitais podem levar dias até serem restabelecidos aos padrões normais. A RCP não deve ser cessada até que a temperatura corporal venha a ser restabelecida sem que os sinais vitais voltem a aparecer. Na dúvida, mantenha a manobra de RCP até a chegada do resgate.
Permanência em Águas Frias:
Nosso organismo, apesar de possuir sentidos aguçados, que agem como “dispositivos” destinados à preservação da vida, cujas capacidades ainda não foram explicadas totalmente pela ciência, não é uma máquina perfeita. Pelo menos, uma fonte de energia torna-se necessária para dar ao náufrago uma sobrevida até a chegada do socorro.

O CORPO HUMANO E A FISIOLOGIA DA HIPOTERMIA
Ao contrário do que muitos pensam, a fauna marinha não é o maior perigo a um náufrago. A maior causa de óbito em acidentes, nos quais indivíduos ficaram expostos ou imersos num meio líquido marinho ou lacustre, é a hipotermia. A queda da temperatura corporal, didaticamente, divide-se em leve, moderada e grave. Sendo o valor de 35oC o limite para caracterizá-la. Ao náufrago, despreparado, este dado de nada adiantará. Uma vez na água, sem o conhecimento das técnicas adequadas de permanência no mar, o estado emocional fará com que suas preocupações sejam outras, tais como nadar, gritar, gesticular e flutuar.
O estado de hipotermia é provocado pela perda de calor e está ligado, basicamente, a três fatores, quais sejam:
-Capacitação física
-Área de exposição corpórea; e
-Climatologia local.
Somente os dois primeiros podem ser gerenciados pelo náufrago, conforme veremos a seguir.
Capacitação Física: Passível de ser aprimorada por meio do preparo físico, será posta à prova em um momento crucial, pois a quantidade de energia despendida, para que um náufrago se mantenha vivo, será tão menor, quanto melhor for sua higidez física. Ao contrário do que muitos pensam a reserva de energia armazenada sob a forma de gordura presente nos indivíduos de maior índice de massa corpórea não lhes facilitará a sobrevivência. Muito ao contrário, ela traz prejuízo à circulação sanguínea e aumenta a taxa de consumo de oxigênio. Isso faz com que o metabolismo do obeso necessite de um maior aporte de energia, para um mesmo trabalho a ser desenvolvido. Nesse balanço energético, o maior consumo de energia será traduzido na maior rapidez em atingir o estado de hipotermia.
Área de Exposição Corpórea: No processo físico da transferência de calor, a área entre as superfícies em contato é diretamente proporcional à quantidade de calor trocado. Uma vez na água, deve-se procurar assumir posições que permitam reduzir a superfície corpórea exposta, de modo a proteger as áreas da cabeça, lateral do tronco e virilha. A posição de aquecimento individual (fetal ou help (heat escape lessening posture), deverá ser assumida tão logo o desconforto ocasionado pela sensação térmica, em virtude das condicionantes do naufrágio, apareça. Caso o número de náufragos permita, ou exista um ferido, a posição de aquecimento coletivo (huddle) provê uma maior proteção térmica ao ferido além de aumentar a probabilidade de detecção visual por uma unidade de busca e salvamento.
Climatologia Local: Como sendo o único fator no qual não temos capacidade de intervir, nos cabe conhecê-lo e respeitá-lo. Quase sempre associada às altas latitudes, a baixa temperatura da superfície do mar pode atingir a região dos trópicos por ocasião da entrada de sistemas frontais, além de possuir locais, onde, devido a fenômenos naturais, aflora de grandes profundidades. A chegada das frentes frias traz para as regiões tropicais as baixas temperaturas da água do mar, associadas aos fortes ventos e ao mau tempo. Esses fatores têm influência no processo físico da perda de calor pelo náufrago.
É importante que o náufrago acredite que não é impotente para sobreviver em águas frias ou geladas. O corpo humano perde calor num processo gradual. Pesquisas indicam que numa situação de calmaria, com temperatura da água a 5 °C, uma pessoa, normalmente vestida, possui 50% de chance de sobreviver após uma hora de imersão. Técnicas simples de permanência podem prolongar este período, especialmente se o náufrago estiver vestindo um colete salva-vidas. A atitude do náufrago pode fazer a diferença.
CALOR EXCESSIVO
Assim como o frio, o calor em excesso trará prejuízos à saúde dos sobreviventes. A exposição demasiada ao sol poderá causar queimaduras e insolação. Banhos de sol são proibitivos. A desidratação será agravada à medida que a intensidade da transpiração aumentar. Todos os trabalhos que envolvam algum esforço físico devem ser feitos nos horários em que a incidência da luz solar seja menor. Na obrigatoriedade da exposição ao sol, o protetor existente no kit de primeiros socorros deve ser utilizado. A insolação pode manifestar-se de maneira súbita, quando a pessoa cai, desacordada, mantendo a pulsação e a respiração, ou através de sinais e sintomas como tontura, enjôo, dor de cabeça, pele seca e quente, rosto avermelhado, febre alta, pulso rápido e respiração difícil. Esses sinais e sintomas nem sempre aparecem ao mesmo tempo. Normalmente podemos verificar apenas alguns. O seguinte tratamento deve ser seguido:
a) arejar a vítima o máximo possível;
b) tirar suas roupas, colocando-a deitada com a cabeça elevada; e
c) aplicar compressa de água na cabeça, renovando com freqüência.

Água e Alimentação

Esta se constitui na mais premente das necessidades para o sobrevivente. O homem pode passar várias semanas sem comer se possuir água para beber, mas somente suportará poucos dias sem água. Esse tempo vai depender muito do organismo de cada um e da vontade de sobreviver.
Quando a reserva de água é limitada e não for possível sua reposição com água da chuva, fazê-la render o máximo possível. Conservar o corpo bem protegido tanto do sol quanto de seus reflexos, facilitar a ventilação na balsa, não fazer esforços demasiados e sempre que possível, procurar cochilar um pouco.
Determinar com precisão a quantidade diária de água disponível, contando com a que se poderá conseguir através dos dessalinizadores, destiladores ou aquela recolhida da chuva, levando-se em consideração o número de sobreviventes e estado de saúde de cada um. Se após esse balanço a quantidade de água for insuficiente, mastigue o alimento retirando-lhe o líquido, jogando o bagaço fora.
A água é de suma importância para o metabolismo do organismo, sem ela não se deve ingerir alimentos, do contrário, o quadro poderá ficar cada vez mais crítico. Se a ração de água individual for de dois (2) litros ou mais por dia, poder-se-á ingerir uma quantidade de alimentos: Aves, peixes, crustáceos, moluscos, ou mesmo ração enlatada. .
As náuseas e enjôos ocasionados pelo movimento da balsa podem causar vômitos, por isso, procurar não ingerir água ou alimentos nesse período. Procurar deitar-se e recuperar-se e, após isso, tomar água para repor as condições físicas.
A fim de diminuir a perda de água do organismo devido à transpiração, procurar molhar as roupas e torcê-las antes de tornar a vesti-las.
Observar as nuvens e estar prevenido para qualquer chuva. Ter sempre ao alcance uma lona, toldo, plástico, etc, com que se possa recolher água.
A água da chuva nem sempre satisfaz a sede. Nela faltam os minerais necessários ao corpo humano, além de desagradar um pouco ao paladar. A fim de dar-lhe maior gosto e suprir suas deficiências, mistura-se à água da chuva um pouco de água do mar ou algumas balas açucaradas. Sempre que chover, beber a quantidade de água que puder armazenar no estômago, sem passar mal.
Não beber água do mar diretamente, muito menos urina. Estes líquidos ingeridos vão ocasionar a perda da água já existente no organismo, tornando mais crítica a situação.
A alimentação
Os recifes de coral ao longo das praias ou prolongando-se para águas mais profundas oferecem grande e rica quantidade de alimentos. Na parte mais exposta dos recifes, em relação à superfície, existem mariscos e moluscos de concha em geral. Ter o cuidado de recolher somente os mariscos sãos. Evitar mariscos de colônias onde existem alguns mortos, quase mortos ou mal cheirosos. Não comer mariscos e ostras agarradas em estruturas metálicas, eles absorvem partículas de metal, causando intoxicações ou mesmo a morte.
Em circunstância alguma devem ser ingeridas medusas, caravelas, águas vivas. São difíceis de pegar e podem proporcionar queimaduras.
Peixes caranguejos, camarões, lagostas, lulas, pequenos polvos constituem alimento em potencial. Podem ser encontrados em pequenas poças de água formada sobre rochas e recifes.
Encontrando-os em águas mais profundas, usar anzóis e iscas para capturá-los. Como iscas podem ser usados pequenos peixes, pedaços de metal  brilhante ou pedaços do invólucro da ração.
As preguiçosas holotúrias (pepinos-do-mar) e os grandes caracóis vivem em águas profundas, enterradas na areia ou lama do fundo do mar. O pepino-do-mar deve ser dispensado, pois deve ser cozido para consumo.
O fígado e a gordura da tartaruga são comestíveis e os músculos também, porém muito duros, mas podem ser mastigados para se retirar a seiva, e depois jogar o resto fora.
Quanto aos peixes de carne venenosa, não existe regra fixa para distinguí-los dos comestíveis. Muitas vezes encontram-se peixes perfeitamente comestíveis em um local, cuja mesma espécie em outro local constitui alimento nocivo, ou mesmo perigoso. Essa nocividade pode ser causada pelas condições naturais do ambiente em que vive, pelo seu regime alimentar e até pela estação do ano. O ato de cozinhá-lo não neutraliza o veneno.
Nunca comer vísceras ou ovos de qualquer peixe, utilizá-los como isca.
Os peixes indesejáveis possuem certas características que os distinguem:
- quase em sua totalidade vivem em águas pouco profundas de lagunas ou recifes: e
- quase todos são da família do Baiacu.
Corpos arredondados e ou parecendo caixa, peles duras (tipo crosta coberta de placas ósseas ou espinhos), bocas pequenas, semelhantes a bico de papagaio sem a ponta extrema, as guelras apresentam pequenas aberturas e as barbatanas ou nadadeiras ventrais são bem pequenas ou inexistentes. As denominações que receberam estão de acordo com sua aparência.
Alguns peixes, apesar de não venenosos, merecem cuidados no manuseio, pois contêm espinhos que podem causar ferimentos: bagre, anchova, olho-de-cão etc.
Para pescar, se não possuir equipamento, procurar improvisar. Anzóis podem ser feitos com palitos, alfinetes, canivetes, espinhas de peixes ou ossos de pássaros. Os anzóis devem ser pequenos e a linha deverá ser tão leve quanto possível. Essa linha poderá ser obtida aproveitando cordões da bota de vôo ou com LIRP (cordão Leve, Impermeável, Resistente e Pratico) da balsa coletiva, ou mesmo dos fios retirados do macacão de vôo, ao lado do zíper.
Para a isca, deve-se capturar pequenos peixes que ficam à sombra da balsa ou entre molhos de algas, nos quais se escondem também pequeninos caramujos e camarões. Usar estas iscas com anzóis maiores, presos à linha mais resistente, para apanhar golfinhos ou quaisquer outros peixes de maior tamanho.
Os peixes em geral são atraídos pela sombra da balsa e são presas relativamente fáceis para um arpão improvisado. Amarrar uma faca a um remo e usá-la para capturar peixes grandes que não podem ser capturados com anzol. 
Levando-se em consideração que a noite é a melhor hora para se pescar, utilizar uma lanterna para atrair os peixes, ou usar o espelho de sinalização para refletir a luz da lua na água. Poderá acontecer de certos peixes como o voador pularem na balsa. Não se assustar e tentar agarrá-lo.
Quando pescar, procure não amarrar a linha no bote ou em si próprio (pescador), pois se o peixe capturado for grande, poderá causar um acidente.
Todas as aves também constituem fonte de alimentação e podem ser capturadas por meio de anzóis e iscas, pedaços de metal brilhante e o invólucro da ração, por exemplo. Na ausência de anzóis, fazer uso de pequenas travas com isca. Muitas aves são atraídas pela balsa como ponto de descanso e quando for avistada, conservar-se imóvel. Algumas ou todo bando poderá pousar na balsa.  Agarrá-las logo que tenham fechado as asas, mas não tentar sem a certeza de que o bote será certeiro.
As vísceras de peixes e pássaros capturados e abatidos servem como isca. Para abater peixes grandes, deve-se ter sempre a mão um gancho ou algo que possa dar pancadas para facilitar o recolhimento do pescado.


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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado. Na prática seria muito difícil deslocar como um só bloco o rotor, a caixa de redução e todos os elementos associados, na direção desejada pelo piloto. É por isso que as pás são fixadas na cabeça do rotor por meio de articulações. Pelo jogo de batimentos verticais a pá pode girar em um plano qualquer em relação ao plano da cabeça. Compreende-se melhor o movimento associando-o ao funcionamento de certos brinquedos dos parques de diversão: pequenos aviões fixados nas extremidades de braços que sobem e descem durante a rotação. Obtém-se o movimento de batimento vertical dando as pás uma variação cíclica de passo, isto é, um passo que varia durante a rotação - os esforços aerodinâmicos resultantes fazem bater ciclicamente as pás, o que orienta seu plano de rotação na direção desejada. Uma outra articulação, dita de arrasto, permite à pá girar com movimento regular, quaisquer que sejam as variações do plano de rotação comandadas pelo piloto.

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS
Com o desenvolvimento e crescimento do número de helicópteros, em seus diversos tamanhos, pesos e tipos de operações, houve a necessidade de se elaborar regras importantes a bem da segurança dos tripulantes, passageiros, pessoas no solo e ao patrimônio. Ou seja, o helicóptero, salvo em condições excepcionais, não pode operar pousos e decolagens em locais não homologados pela ANAC. Basicamente um heliponto precisa ter uma área e resistência do piso compatível com a maior aeronave a pousar no local, observando rampas de pouso e decolagem, interferência em vizinhanças, obstáculos mais próximos, interferências em aeródromos e outros helipontos, etc. Tudo isto esta previsto em normas específicas emitidas pela ANAC (veja aqui a relação das normas para heliponto). Apenas para se ter uma idéia deste universo, temos hoje uma quantidade de helipontos homologados em torno de 860 unidades. Sendo que 477 unidades estão no estado de São Paulo. A título de ilustração, para demonstrar o quanto é importante um heliponto, se considerarmos um raio de 200 Km a partir do "marco zero" da cidade de São Paulo temos aproximadamente 453 unidades. Com isto surgiu a necessidade de empresas, tal qual a Airsoft, conhecedoras das regras e especializadas para orientar, assessorar, elaborar projetos, proceder com a burocracia da homologação, construção e manutenção dos helipontos.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Decolagem Segura

Decolagem Segura
O correto procedimento de decolagem para helicópteros da categoria “A” depende do tipo de heliponto. Ambos os tipos de decolagem, normal e abortada, a partir de um heliponto relativamente grande (heliponto desimpedido). Neste caso, o objetivo do piloto durante a decolagem deve ser rápida aceleração para uma velocidade com que a demanda de energia é baixa o suficiente para uma subida de 100 ft/min ser mantida no caso de falha de um dos motores (PROUTY, 1992).

DECOLAGEM SEGURA

Quanto maior o peso, a altitude e a temperatura, maior será a velocidade mínima de subida, que é conhecida como a velocidade de decolagem de segurança ou Vtoss (Takeoff Safety Speed). O ponto dentro da trajetória de voo em que a Vtoss pode ser atingida sem se aproximar do solo a menos que 35 pés é chamado de ponto de decisão crítica (CDP). Abaixo do CDP, uma falha de motor tem que ser tratada como uma decolagem abortada por flaring e pouso em linha reta à frente (PROUTY, 1992).

A distância total original da decolagem até o ponto de parada final dependerá de onde, ao longo da trajetória, o CDP está localizado. Este, por sua vez, depende do peso bruto do helicóptero e dos efeitos da altitude e da temperatura na potência máxima que pode ser obtida com o motor remanescente (PROUTY, 1992).

Um mesmo heliponto, grande o suficiente para lidar com uma decolagem abortada de um helicóptero totalmente carregado em um dia frio, pode se tornar muito pequeno para um helicóptero operando nas mesmas condições, porém em um dia quente. Neste caso, a carga útil tem que ser reduzida para se manter o mesmo nível de segurança durante a decolagem. Isto não é exclusividade dos helicópteros de transporte. Se a falha de motor ocorrer além do CDP, o helicóptero pode voar para outro local ou retornar ao seu ponto de decolagem em uma condição próxima da condição normal de voo (PROUTY, 1992).

TAXA ANUAL DE ACIDENTES COM HELICÓPTEROS

Os principais fatores contribuintes para acidentes com helicópteros na europa são o julgamento e ações do piloto e as deficiências dos operadores na cultura e gestão de segurança.

Estes são alguns dos muitos resultados de uma análise detalhada de 311 relatórios de acidente com helicópteros na europa entre 2000 e 2005, lançado este mês na reunião da international helicopter safety team (ihst), em cascais, portugal.

A análise, do ramo europeu da ihst – o european helicopter safety team (ehest) – revela que não há ainda nenhum sinal real de progresso para o objetivo final da ihst de uma redução de 80% nos acidentes de helicóptero até 2016.

No entanto, embora o ihst já exista há cinco anos, o primeiro dos instrumentos de que pretende influenciar o desempenho da segurança só agora foi desenvolvido, e foi disponibilizada para os operadores. esta defasagem é inevitável, pois a estratégia de formação de equipes de estudo baseados rigorosamente na análise de dados concretos, acabou por tomar muito tempo das unidades regionais do ihst para coletar os dados contidos nos relatórios finais de acidentes oficiais em um período definido de cinco anos.

Fonte : Flightglobal / Por David Learmount

HELIPONTOS

HELIPONTOS

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

FATORES CONTRIBUINTES EM ACIDENTES COM HELICÓPTEROS.

Em quarto lugar são “questões de dados”, que não é realmente um fator causal, mas uma admissão de que a maioria dos relatórios acidente de helicóptero não fornecem todos os detalhes que deveriam ter sido capaz de fornecer caso o relatório fosse realmente utilizado para a prevenção de acidentes futuros, que é uma falha do sistema em si.

Em quinto lugar vem a falta de consciência situacional do piloto, seguido de perto pelo risco da missão, e as deficiências de regulamentação.

Falha de projeto ou sistemas das aeronaves aparecem bem abaixo na lista, fora do top cinco, então a crença da velha história de que as incertezas inerentes dos helicópteros são a principal causa dos acidentes não é simplesmente corroborado pelos dados. Em suma, os dados mostram que é o ser humano, e não as máquinas, que causam os acidentes.

As “recomendações de intervenção” da equipe de implementação são derivadas de dados concretos sobre o que aconteceu e porquê. A organização acredita que essas são as ações que, se aplicadas, poderiam tornar viável a meta de redução de 80% nas taxas de acidente de helicóptero até 2016. As categorias genéricas que necessitam de atenção são:

  • Operações e gestão/cultura de segurança (Operations and safety management/culture)
  • Formação / instrução
  • Normas regulamentares e diretrizes (Regulatory standards and guidelines)

EHEST concluiu que o operador do helicóptero médio não tem preparo para a missão, análise de risco e procedimentos operacionais padrão implementados suficientemente a sério. Além disso, características comportamentais de gestão tendem a ser repetidas individualmente pelos pilotos.

COLETÂNEA DE ACIDENTES

COLETÂNEA DE ACIDENTES

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!
Materiais de pesquisa: NBR (ABNT) - NR (MT) - ICAO - NSCA - ICA.

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO
Após capacitação teórica é realizado treinamento prático, ministrados na empresa contratante, para formação ou renovação ou reciclagem da brigada de incêndio. Conforme ABNT (NBR) 14276 e NR 23, ministrados por profissionais altamente qualificados. Com fornecimento de certificado de formação de brigada de incêndio.

Quem sou eu

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Especialista com 20 anos de experiencia na área de Segurança Operacional e Contra Incêndio em Aeronaves (Fixa e Rotativa).

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)

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MINHA FORMAÇÃO TÉCNICA

Como o Helicóptero Pode Voar?


O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
As clareiras de sonda e as de apoio deverão possuir equipamento para prevenção e extinção de incêndios. – Para operação de reabastecimento e partida a proteção deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal habilitado. – Para extinção de incêndio deverá ser previsto extintores de espuma e de agentes complementares (pó químico e CO2), de capacidade compatível com as dimensões dos helicópteros que vão operar na clareira.

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