domingo, 14 de junho de 2015

DOUTRINA DE COMBATE A INCÊNDIO DE AVIAÇÃO



 Muito se tem a perder com um acidente aéreo, uma vez que ele implica, normalmente, na possibilidade de perdas de vidas humanas e/ou de material de alto custo. Dependendo do tipo de operação, ele poderá assumir proporções ainda maiores pondo em risco, inclusive, a segurança do pessoal da equipe de apoio de terra. Sendo assim, por mais precauções que se tome, e por mais rígidos que sejam os padrões de manutenção e segurança adotados, o helicóptero – como qualquer outro engenho mecânico – sempre se achará sujeito a falhas, as quais, somadas às decorrentes, também, de fator humano, podem gerar acidentes de graves conseqüências.

     FINALIDADE DA EQUIPE
As estatísticas apontam que cerca de 70% dos acidentes aeronáuticos ocorrem durante o pouso e a decolagem. Por esta razão, principalmente em se tratando de operações militares, nas quais o pouso e a decolagem são realizados em locais nem sempre adequados, a probabilidade de ocorrência de um acidente ainda é maior. Com base em todos esses fatores, a equipe de crache foi criada com a finalidade de minimizar conseqüências dos acidentes aeronáuticos , sob duas atribuições, a saber:  Combater incêndio e Salvar a tripulação.
Obs.: A principal função da equipe é o salvamento da tripulação.

DEFINIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Líder de Combate a Incêndio 
É a função exercida por um profissional, cuja responsabilidade é auxiliar o Encarregado do heliponto.
Compete ao Líder:
-       Por ocasião da prontificação do heliponto ou área de pouso para as operações aéreas;
-       Supervisionar a manutenção e guarda do material, bem como pela sua disposição ordenada e racional durante as operações aéreas;
-       Em caso de acidente, conduzir as  ações da equipe durante a faina de combate ao incêndio;
-       Ao término da faina de combate ao incêndio, solicitar a presença do médico ou enfermeiro para proceder com a retirada da tripulação.
Homens de salvamento
São os auxiliares diretos do médico e/ou enfermeiro durante a operação de salvamento da tripulação da aeronave acidentada.
Compete aos homens de salvamento:
-       Em caso de acidente, cumprir os procedimentos de cabine (alijamento de portas, corte de combustível, bateria e freiar o rotor); e
-       Por ocasião da remoção das vítimas, auxiliar o médico e/ou enfermeiro nos primeiros socorros, na imobilização e transporte das vítimas, se necessário.

     CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES DA EQUIPE
Tendo em vista o tipo de missão que lhes é destinada, os componentes da equipe deverão ser selecionados com as seguintes características:
-       ágeis;
-       com iniciativa;
-       corajosos, mas prudentes e pacientes, pois as operações de salvamento em certos casos podem ser demoradas, exigindo muito cuidado;
-       Os dois elementos designados para o salvamento, preferencialmente, deverão  ter aspecto físico robusto, visando assim, à retirada dos tripulantes do interior da aeronave com maior facilidade; e
-       liderança, característica fundamental a ser destacada não somente  no líder, mas em todos os componentes da equipe.

 

          Combate a Incêndio
O potencial elevado para a ocorrência do incêndio durante o crache, advém da coexistência de um volume considerável de combustível acondicionado em reservatórios de frágil estrutura, componentes girando em altas rotações, sistema de combustão com altas temperaturas e sistemas elétricos energizados. Todos esses fatores conjugados são responsáveis pelo aumento das possibilidades de um incêndio na aeronave; cabendo, portanto,  ao líder nortear, prioritariamente, a sua extinção até que o perigo de recrudescimento tenha sido afastado.

Em se tratando de uma faina de combate a incêndio de aviação, visto que não podemos evitar o impacto da aeronave, a preocupação maior deverá ser com o incêndio, uma vez que os sobreviventes, assim como a  própria estrutura da aeronave, não resistirão por muito tempo. Desta forma uma das mais graves emergências em uma aeronave, consiste no perigo de incêndio, o qual além dos riscos para todo o pessoal envolvido no combate, poderá causar a destruição da aeronave em tempo muito reduzido, causando a morte de sua tripulação.
O sucesso ou insucesso de uma faina de combate a incêndio dependerá da capacidade de se avaliar a situação presente, observando com eficiência e rapidez todos os seus fatores, aplicando os conhecimentos básicos e decidindo a prioridade das providências a serem tomadas.

No uso de espuma alguns aspectos devem ser levados em consideração, tais como:
-       Emprego de equipamentos adequados;
-       Líquido gerador de boa qualidade e em quantidade suficiente; e
-       Elementos da equipe devem estar bem adestrados.

 Procedimentos para o combate ao incêndio
A aeronave poderá se encontrar em duas situações distintas, a saber:
  Incêndio durante a partida do motor
O incêndio de aviação requer combate imediato, visando a evitar danos ao pessoal e à aeronave. Durante a partida do motor, caso seja observada alguma indicação de fogo no motor, o orientador informará ao piloto, através do sinal preconizado de fogo no motor (oito deitado), já  mantendo o líder pronto para conduzir o ataque com a espuma, enquanto isso, o piloto executará os procedimentos de emergência preconizados para tal situação.
 O elemento que guarnece o extintor de COdeverá acioná-lo, mas somente sob a ordem do líder ou fiel da aeronave,  procurando dirigir o jato para uma das janelas laterais das carenagens que cobrem o motor. Fracassada essa tentativa, o piloto poderá, ainda optar pelo extintor do motor da aeronave. Esgotadas todas as tentativas iniciais, antes que o incêndio comece a ficar fora de controle e tenda a ganhar maiores proporções, a equipe de crache entrará em ação, sob  a coordenação do líder e utilizar a espuma.
   Incêndio após o impacto
Os seguintes procedimentos deverão ser executados:
-       O líder assume de imediato o controle da faina, determinando o setor de   aproximação da aeronave (sempre que possível, a favor do vento relativo);
-       Os homens de combate a incêndio guarnecem as linhas de mangueiras: uma de espuma e uma de proteção ou, na falta,  a carreta de pó químico;
-       O Líder conduz a equipe, avançando em direção ao fogo até atingir a distância em que o jato de espuma ou pó tenha sua melhor eficiência; 
-       A linha de proteção deverá prover aos homens da linha de espuma, uma barreira de neblina de água;
-       Apagar as chamas no interior da fuselagem;
-       Apagar as chamas de pontos elevados da aeronave;
-       Resfriar os tanques de combustíveis;
-       Resfriar o interior da cabine dos pilotos, diminuindo a quantidade de gases tóxicos que fatalmente  agravariam o estado clínico da tripulação; e
-       Caso esteja instalado, resfriar o armamento.

Uma vez extinto o fogo ou eliminado o risco de sua ocorrência, deverá ser dado início à faina de resgate dos tripulantes. 
Faina de Salvamento de Tripulantes
                                      -        Retirar a porta;
                    -        Cortar o combustível;
-        Desligar bateria; e
-           Freiar o rotor.
                           
A equipe médica procederá com a remoção dos tripulantes do interior da aeronave, observando os seguintes procedimentos:
-       Identificar a vítima a ser prioritariamente removida através de uma rápida avaliação da situação dos acidentados . O acidentado será abordado pelas costas pôr um elemento da equipe sob a supervisão do médico ou enfermeiro, este deverá preocupar-se inicialmente apenas em manter a cabeça e o pescoço da vítima imóveis e alinhados com o restante da coluna vertebral;
-       O médico ou enfermeiro iniciará a retirada do capacete de vôo, obedecendo à seguinte seqüência:
-       Desconectar o plug do capacete;
-       Afastar o microfone;
-       Soltar ou cortar o tirante do capacete (jugular);
-       Içar a viseira e fixá-la nessa posição;
-       Folgar manualmente o capacete segurando-o sob os fones e removê-lo girando-o ligeiramente para vante e aplicar o colar cervical; 
-       Soltar ou cortar os tirantes do equipamento de sobrevivência individual;
-       Soltar ou cortar os cintos de segurança;
-       Na retirada do acidentado, este terá o corpo inclinado levemente para frente; e
-       O transporte do acidentado deverá ser feito de forma que se evite a curvatura do seguimento cervical, torácico e lombar da coluna vertebral.

         LIDERANÇA E AÇÃO EFICIENTE
Há necessidade de que seja desenvolvido um forte sentido de liderança pelo Líder, sendo ele o responsável pela coordenação de toda a faina e pela condução da equipe para combater o sinistro. A natural excitação e nervosismo por parte da equipe quando ocorre um acidente, pode transformar o pessoal em uma massa incontrolável e a faina numa atividade desordenada e confusa. Por essa razão, faz-se necessário  a aplicação de um trabalho de equipe bem coordenado, no qual os atributos de liderança devem ser postos em prática.


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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado. Na prática seria muito difícil deslocar como um só bloco o rotor, a caixa de redução e todos os elementos associados, na direção desejada pelo piloto. É por isso que as pás são fixadas na cabeça do rotor por meio de articulações. Pelo jogo de batimentos verticais a pá pode girar em um plano qualquer em relação ao plano da cabeça. Compreende-se melhor o movimento associando-o ao funcionamento de certos brinquedos dos parques de diversão: pequenos aviões fixados nas extremidades de braços que sobem e descem durante a rotação. Obtém-se o movimento de batimento vertical dando as pás uma variação cíclica de passo, isto é, um passo que varia durante a rotação - os esforços aerodinâmicos resultantes fazem bater ciclicamente as pás, o que orienta seu plano de rotação na direção desejada. Uma outra articulação, dita de arrasto, permite à pá girar com movimento regular, quaisquer que sejam as variações do plano de rotação comandadas pelo piloto.

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS
Com o desenvolvimento e crescimento do número de helicópteros, em seus diversos tamanhos, pesos e tipos de operações, houve a necessidade de se elaborar regras importantes a bem da segurança dos tripulantes, passageiros, pessoas no solo e ao patrimônio. Ou seja, o helicóptero, salvo em condições excepcionais, não pode operar pousos e decolagens em locais não homologados pela ANAC. Basicamente um heliponto precisa ter uma área e resistência do piso compatível com a maior aeronave a pousar no local, observando rampas de pouso e decolagem, interferência em vizinhanças, obstáculos mais próximos, interferências em aeródromos e outros helipontos, etc. Tudo isto esta previsto em normas específicas emitidas pela ANAC (veja aqui a relação das normas para heliponto). Apenas para se ter uma idéia deste universo, temos hoje uma quantidade de helipontos homologados em torno de 860 unidades. Sendo que 477 unidades estão no estado de São Paulo. A título de ilustração, para demonstrar o quanto é importante um heliponto, se considerarmos um raio de 200 Km a partir do "marco zero" da cidade de São Paulo temos aproximadamente 453 unidades. Com isto surgiu a necessidade de empresas, tal qual a Airsoft, conhecedoras das regras e especializadas para orientar, assessorar, elaborar projetos, proceder com a burocracia da homologação, construção e manutenção dos helipontos.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Decolagem Segura

Decolagem Segura
O correto procedimento de decolagem para helicópteros da categoria “A” depende do tipo de heliponto. Ambos os tipos de decolagem, normal e abortada, a partir de um heliponto relativamente grande (heliponto desimpedido). Neste caso, o objetivo do piloto durante a decolagem deve ser rápida aceleração para uma velocidade com que a demanda de energia é baixa o suficiente para uma subida de 100 ft/min ser mantida no caso de falha de um dos motores (PROUTY, 1992).

DECOLAGEM SEGURA

Quanto maior o peso, a altitude e a temperatura, maior será a velocidade mínima de subida, que é conhecida como a velocidade de decolagem de segurança ou Vtoss (Takeoff Safety Speed). O ponto dentro da trajetória de voo em que a Vtoss pode ser atingida sem se aproximar do solo a menos que 35 pés é chamado de ponto de decisão crítica (CDP). Abaixo do CDP, uma falha de motor tem que ser tratada como uma decolagem abortada por flaring e pouso em linha reta à frente (PROUTY, 1992).

A distância total original da decolagem até o ponto de parada final dependerá de onde, ao longo da trajetória, o CDP está localizado. Este, por sua vez, depende do peso bruto do helicóptero e dos efeitos da altitude e da temperatura na potência máxima que pode ser obtida com o motor remanescente (PROUTY, 1992).

Um mesmo heliponto, grande o suficiente para lidar com uma decolagem abortada de um helicóptero totalmente carregado em um dia frio, pode se tornar muito pequeno para um helicóptero operando nas mesmas condições, porém em um dia quente. Neste caso, a carga útil tem que ser reduzida para se manter o mesmo nível de segurança durante a decolagem. Isto não é exclusividade dos helicópteros de transporte. Se a falha de motor ocorrer além do CDP, o helicóptero pode voar para outro local ou retornar ao seu ponto de decolagem em uma condição próxima da condição normal de voo (PROUTY, 1992).

TAXA ANUAL DE ACIDENTES COM HELICÓPTEROS

Os principais fatores contribuintes para acidentes com helicópteros na europa são o julgamento e ações do piloto e as deficiências dos operadores na cultura e gestão de segurança.

Estes são alguns dos muitos resultados de uma análise detalhada de 311 relatórios de acidente com helicópteros na europa entre 2000 e 2005, lançado este mês na reunião da international helicopter safety team (ihst), em cascais, portugal.

A análise, do ramo europeu da ihst – o european helicopter safety team (ehest) – revela que não há ainda nenhum sinal real de progresso para o objetivo final da ihst de uma redução de 80% nos acidentes de helicóptero até 2016.

No entanto, embora o ihst já exista há cinco anos, o primeiro dos instrumentos de que pretende influenciar o desempenho da segurança só agora foi desenvolvido, e foi disponibilizada para os operadores. esta defasagem é inevitável, pois a estratégia de formação de equipes de estudo baseados rigorosamente na análise de dados concretos, acabou por tomar muito tempo das unidades regionais do ihst para coletar os dados contidos nos relatórios finais de acidentes oficiais em um período definido de cinco anos.

Fonte : Flightglobal / Por David Learmount

HELIPONTOS

HELIPONTOS

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

FATORES CONTRIBUINTES EM ACIDENTES COM HELICÓPTEROS.

Em quarto lugar são “questões de dados”, que não é realmente um fator causal, mas uma admissão de que a maioria dos relatórios acidente de helicóptero não fornecem todos os detalhes que deveriam ter sido capaz de fornecer caso o relatório fosse realmente utilizado para a prevenção de acidentes futuros, que é uma falha do sistema em si.

Em quinto lugar vem a falta de consciência situacional do piloto, seguido de perto pelo risco da missão, e as deficiências de regulamentação.

Falha de projeto ou sistemas das aeronaves aparecem bem abaixo na lista, fora do top cinco, então a crença da velha história de que as incertezas inerentes dos helicópteros são a principal causa dos acidentes não é simplesmente corroborado pelos dados. Em suma, os dados mostram que é o ser humano, e não as máquinas, que causam os acidentes.

As “recomendações de intervenção” da equipe de implementação são derivadas de dados concretos sobre o que aconteceu e porquê. A organização acredita que essas são as ações que, se aplicadas, poderiam tornar viável a meta de redução de 80% nas taxas de acidente de helicóptero até 2016. As categorias genéricas que necessitam de atenção são:

  • Operações e gestão/cultura de segurança (Operations and safety management/culture)
  • Formação / instrução
  • Normas regulamentares e diretrizes (Regulatory standards and guidelines)

EHEST concluiu que o operador do helicóptero médio não tem preparo para a missão, análise de risco e procedimentos operacionais padrão implementados suficientemente a sério. Além disso, características comportamentais de gestão tendem a ser repetidas individualmente pelos pilotos.

COLETÂNEA DE ACIDENTES

COLETÂNEA DE ACIDENTES

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!
Materiais de pesquisa: NBR (ABNT) - NR (MT) - ICAO - NSCA - ICA.

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO
Após capacitação teórica é realizado treinamento prático, ministrados na empresa contratante, para formação ou renovação ou reciclagem da brigada de incêndio. Conforme ABNT (NBR) 14276 e NR 23, ministrados por profissionais altamente qualificados. Com fornecimento de certificado de formação de brigada de incêndio.

Quem sou eu

Minha foto
Especialista com 20 anos de experiencia na área de Segurança Operacional e Contra Incêndio em Aeronaves (Fixa e Rotativa).

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)
MINHA FORMAÇÃO TÉCNICA

Como o Helicóptero Pode Voar?


O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
As clareiras de sonda e as de apoio deverão possuir equipamento para prevenção e extinção de incêndios. – Para operação de reabastecimento e partida a proteção deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal habilitado. – Para extinção de incêndio deverá ser previsto extintores de espuma e de agentes complementares (pó químico e CO2), de capacidade compatível com as dimensões dos helicópteros que vão operar na clareira.

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