terça-feira, 16 de junho de 2015

PRIMEIROS SOCORROS EM ACIDENTES DE AVIAÇÃO


Conservar a saúde em bom estado será requisito de especial importância, quando alguém se encontra em situação de sobrevivência em acidente de aviação. 

Situações pós impacto do helicóptero
Hemorragias
Ao apresentar-se um caso de hemorragia, colocar uma compressa esterilizada diretamente sobre a ferida e comprimi-la com a mão, ou por meio de ataduras firmemente colocadas.  Se a hemorragia não ceder, o membro ferido deverá ser posto em posição mais elevada. O torniquete ou garrote somente deverá ser usado quando se tratar de membro  gravemente  ferido  e  quando a hemorragia não puder ser estancada pela compressa de pressão ou seja, em casos extremos, procurar apalpar a artéria mais importante da região ferida; se a localizar, comprimi-la com os dedos, com a mão aberta ou fechada. O torniquete, pode ser aplicado em perna ou braço, na coxa ou no antebraço, deverá ser colocado entre a ferida e o coração.  Os  torniquetes  devem  ser  afrouxados  de  15  em 15 ou de 20  em  20 minutos.  Se a extremidade do membro tornar-se fria e de cor azulada, o torniquete deverá ser afrouxado com freqüência, ao mesmo tempo em que os maiores esforços devem ser envidados para conservar a parte em tratamento tão quente e agasalhada quanto possível, quando o frio for intenso.  O afrouxamento do torniquete deverá permitir correr o sangue durante alguns segundos. Alerta-se que o processo de aplicação do  torniquete já não é mais usado. Porém estamos tratando de uma vitima em sobrevivência.

Fraturas
Os feridos com fraturas deverão ser tratados com cuidado, a fim de que o seu sofrimento não seja aumentado e suas lesões agravadas. 
Não se deve remover a peça de roupa que cobre um membro fraturado.  Havendo ferimento, cortar e retirar a peça e tratar a lesão (ou ferida) antes de colocar as talas. 
A roupa desprende-se com mais facilidade nas costuras. 
As talas poderão ser improvisadas de peças e partes do equipamento, ou então de peças de roupas enroladas e bem apertadas, ou ainda de galhos de árvores, bambus e outros acolchoados com material macio.  As talas deverão ser suficientemente longas, de modo a abranger as juntas acima e abaixo da fratura. 
O paciente deverá ser conservado deitado e quieto, procurando-se não movê-lo desnecessariamente.  Procurar manter, com as talas, a fratura bem imobilizada.  Não tentar, em hipótese alguma, forçar os ossos partidos para a posição que seria normal. 
Improvisar uma maca para o transporte do ferido com duas blusas de instrução (gandola), cobertor ou macacão de voo e  duas varas.

Torceduras
Colocar as ataduras e manter em descanso a parte afetada.  A aplicação imediata de frio, no lugar afetado, poderá evitar a inchação.  Após diminuir a inchação (entre 6 ou 8 horas), a aplicação de calor aliviará a dor.  Pôr a extremidade machucada em nível mais alto.  Se o uso do membro machucado for de todo necessário, imobilizar a articulação afetada por meio de forte enfaixamento.  Não havendo ossos fraturados, poder-se-á fazer uso do membro afetado até o limite permitido pela dor.

Cuidados com a Saúde e Higiene
• Purificar a água e fazer a cocção dos  alimentos;
• Proteger-se do frio e do calor intensos;
• Poupe suas energias descansando regularmente, mas sem exageros;
• Mantenha sua roupa e corpo limpo e seco;
• Não durma em contato direto com o solo e nem muito próximo ao fogo; e
• Tenha cuidado com os pés e as mãos mantendo-os sem ferimentos, pois, dependerá deles para deslocar e executar trabalhos. Sempre que possível os pés deverão estar secos e limpos. Faça massagens, ativando a circulação.

Cuidar dos Pés
Na selva, em princípio, só será possível andar a pé. Daí a importância dos cuidados com os pés, os quais deverão ser mantidos limpos, lavando-os e secando-os com a freqüência possível. Cuidados deverão ser observados, particularmente durante as paradas para descanso prolongado.
As meias não deverão estar rasgadas nem cerzidas e o calçado deverá estar sendo constantemente examinado; o uso de meias finas de algodão é recomendável, pois elas absorvem a umidade, permitem a evaporação, apresentam pouca deformação após secarem e, assim, protegem melhor os pés do que as meias grossas de algodão, de lã ou de nylon. 
Calos ou calosidades não deverão ser cortados, para evitar in­fecção.
Mantendo as unhas limpas e curtas, poderá evitar unha encravada e a proliferação de microrganismos entre elas e a pele.
  
 Precaver-se contra Infecções Cutâneas 
A epiderme é a primeira linha de defesa contra a infecção.  Por isso, qualquer arranhão, corte, picada de inseto ou queimadura, por menor que pareça, merecerá cuidado; deverá ser aplicado anti-séptico.  As mãos não deverão tocar a parte afetada, o ferimento deverá ser mantido protegido da melhor forma possível.

Conservar Limpos o Corpo, a Roupa e o Local 
l) A limpeza do corpo é a principal defesa contra os germes infecciosos. As unhas devem ser mantidas cortadas para evitar o desenvolvimento de parasitas entre elas e a pele.
2) Um banho diário, dedicando-se principalmente especial atenção à higiene das partes dobradas será ideal.  Se não for possível, a limpeza deverá ser mantida, particularmente das mãos, rosto, axilas, virilhas e pés.
3) Dentes e boca deverão ser limpos.
4) As peças do vestuário, mantidas limpas, ajudarão a proteger contra infecções cutâneas e parasitas, em caso de dificuldade de lavá-las, deverão, sempre que possível, ser sacudidas e expostas ao ar livre. O uso de cuecas justas deve ser evitado, pois nas proximidades das virilhas poderá provocar assaduras.
5) No caso de um grupo, será interessante que os homens se inspecionem mutuamente, corpo e roupa.
6) Uma área deverá ser um lugar limpo, que não haja animais e insetos.  Normalmente, um igarapé (riacho) e para sua utilização deve­rá ser dividido em seções: a montante, água para beber  e  cozinhar; a se­guir, água para banho, água para lavagem de roupa e, por fim, água para qualquer outro uso, a jusante.

 Evitar Doenças Intestinais
 Doenças intestinais são aquelas causadas por germes existentes nas fezes e urina ou por alimentos e água contaminados.  As principais doenças intestinais são as disenterias (amebiana e bacilar),  a  dia­réia,  a  cólera, as intoxicações e infecções alimentares, as infestações helmínticas (vermes) e as febres (tífica, paratífica e ondulante).  Para evitar essas doenças deverão ser observadas as seguintes medidas:
l) Proteção e Purificação da Água - Toda fonte de água deverá ser cuidadosamente protegida da contaminação pelos detritos humanos ou animais, Sempre que possível,  purifique a água do cantil que for obtida na selva, mesmo aquela colhida dos igarapés, pois estes também são fontes de água para os animais que podem contaminá-los com fezes e urina. 
Caso se deseje purificar essa água ou mesmo a proveniente de outras fontes, deverão ser usados os comprimidos para esse fim destinados, os Hipoclorito (Halazone e outros a base de cloro) para, então, poder ser bebida.  Outro processo de purificação será o de ferver a água. A água utilizada em bochechos e limpeza da boca (escovar os dentes) deverá ser purifi­cada pela fervura ou pelo comprimido de Hipoclorito. Deve ser evitada a utilização de água obtida em fontes paradas, pois este é um ambiente propício ao desenvolvimento de amebas de vida livre que não são combatidas pelos purificadores.

 Evitar Outras Doenças Transmissíveis
 Além das doenças intestinais, merecem atenção especial aquelas transmitidas por insetos e para­sitas, as contagiosas e outras.
a) O uso de mosquiteiros para dormir ou proteger as partes expostas do corpo será útil, bem como o de luvas; o emprego de repelentes será também uma boa medida de proteção.
b) Estacionar em locais altos, afastados principalmente de águas paradas, será outra medida.
c) Dormir vestido, colocando as extremidades das calças para dentro dos canos das meias ou bocas do calçado, será mais um meio de evitar picadas.
d)  Se forem utilizados tapiris, cabanas, ou palhoças, deverá ser feita antes uma inspeção minuciosa nas frestas, onde costuma agasalhar-se o "barbeiro", transmissor da doença de Chagas.
e) As picadas dos insetos provocarão comichão e será preciso muito controle para não coçá-las, o que é aconselhável para evitar sangrar e, desse modo, dificultar a propagação dos germes.
f)  Outras medidas de expediente poderão também ser seguidas, como untar as partes expostas do corpo (mãos, rosto e pescoço) com lama (em casos extremos), em substituição a repelentes e luvas, e acender fogueiras no interior dos abrigos.

Poupar Forças
A fadiga em excesso deverá ser evitada.  Quando se estiver realizando algum trabalho que exija esforço físico ou um deslocamento através da selva, deverá ser estabelecido um tempo para descanso; 10 ou 15 minutos para cada hora de trabalho físico. O calor na selva é constante e implica, em sudação excessiva.  Em conseqüência, alguns efeitos poderão prejudicar o sobrevivente.  

Esses efeitos são: 
Exaustão - Resultará da excessiva perda de água e de sal, pela transpiração.  Seus sintomas são palidez, pele úmida, pegajosa e fria, náuseas, tonteiras e desmaios.  O socorro consiste em que o indivíduo se deite em área sombreada, mantendo-lhe os pés  mais elevados e as  roupas  afrouxadas,  dando-lhe de beber água fria e salgada. Cerca de um quarto de colher de chá, ou equivalente, de sal puro, em um cantil (1 litro) de água.  A solução deverá ser ministrada aos goles, a intervalos regulares (2 a 3 minutos), pois, se tomada de vez, poderá ocasionar vômitos, estabelecendo-se um círculo vicioso: vômitos - desidratação.
Câimbras - Resultarão de um esforço físico que implique em demasiada sudação, sem que, preventivamente, se tenha tomado uma quantidade suplementar de sal.  Elas poderão atingir qualquer parte muscular do corpo, sendo mais comuns nas pernas, nos braços e na parede abdominal.  Freqüentemente haverá vômitos e enfraquecimento.  O socorro será o mesmo indicado para a exaustão. 
Insolação e Intermação - Aumentando a temperatura corporal acarreta risco de vida para o indivíduo, se não for tratado. São situações graves, que pode levar à inconsciência. Os sintomas são pele quente e seca, com ausência do suor, dor de cabe­ça, náuseas e possíveis delírios.  O mais  importante no socorro é abaixar a temperatura do corpo, o mais rápido possível; o melhor modo de consegui-lo é mergulhá-lo em água fria, caso contrário, o paciente deverá ser mantido à sombra, com a roupa removida, derramando-se então bastante água sobre ele.  Este resfriamen­to deverá ser continuado, mesmo durante a evacuação.  Se consciente, o indivíduo deverá beber água fria, salgada (como nos casos de exaustão ou câimbras).

Para proteção contra os efeitos, algumas regras deverão ser observadas:
Uma vez constatado o excesso de suor, deve-se beber água constantemente;
Aclimatar-se. Claro que esta regra não terá aplicação para o indivíduo que, de uma hora para outra, por acidente, se encontrar numa selva. Usar sal, em quantidade extra, nos alimentos e na água. Não se alimentar em excesso. Vestir-se adequadamente.  É uma regra difícil de ser seguida; se o tecido for leve, estará sujeito a ser rasgado pela vegetação e, se grosso, aumentará a sudação, embaraçará os movimentos e criará sensação de desconforto; se a vestimenta proteger em demasia, dos pés à cabeça, dificultará a ventilação e, caso contrário, facilitará o ataque dos animais miúdos (formigas, mosquitos e outros) e os arranhões pela vegetação; enfim, se­rá, em última instância, um problema a mais de adaptação. Trabalhar à sombra. Regra fácil de seguir, pois a selva é sombreada.

Precaver-se Contra Distúrbios Mentais
A sensação de medo é normal em homens que se encontram em situação de perigo. Entretanto, outros já sentiram medo e, conseguiram sair-­se bem das dificuldades.
A fadiga e o esgotamento resultantes de grandes privações poderão muitas vezes conduzir a distúrbios mentais, manifestados sob as formas de temores graves, cuidados excessivos ou depressão. O melhor modo de evitá-los será procurando descansar o máximo possível; todavia, algumas atividades deverão ser mantidas; o bom humor será um tônico real, pois é contagiante. Maiores atenções deverão ser dedicadas àqueles que se encontrarem física ou fisiologicamente doentes. Para quem quer sobreviver, será fundamental evitar o pânico e este, na selva, representará o pior inimigo a vencer.

Acidentes com animais peçonhento
Ofídios
Para tratar uma vítima de empeçonhamento ofídico apenas a aplicação do soro antiofídico poderá anular o efeito da peçonha.  No entanto, somente poderá ser realizado por pessoal habilitado, pois as complicações que podem advir da soroterapia serão potencialmente mais fatais que a própria peçonha. O tratamento médico realizado até seis horas após o acidente com ofídios normalmente não deixa seqüelas e não é fatal em seres humanos (exceto nos debilitados e nos que possuem pequeno peso corporal, como as crianças). Se a inoculação da peçonha ocorrer em local muito vascularizado os riscos serão maiores, pois os efeitos serão mais precoces.

 Ações Imediatas numa Situação de Sobrevivência
- Manter o acidentado em repouso. 
- Limpar o local da picada com água e sabão se possível. 
- Elevar o membro afetado (visando reduzir a possibilidade de necrose local). 
- Não romper bolhas, pela possibilidade de gerar uma infecção secundária de origem bacteriana. 
- Não garrotear o membro afetado (para evitar a necrose na região). 
- Não sugar o ferimento. 
- Não fazer sangria, pois a peçonha altera o tempo de coagulação e poderá provocar uma grande hemorragia. 
- Pode ser administrada água ao vitimado. 
- Simultaneamente ao atendimento deve ser procurado, identificar e, se possível, capturar o ofídio  conduzindo-o à equipe médica que possivelmente realizará o tratamento. 
- Havendo a possibilidade de evacuar, em até seis horas,  o indivíduo acidentado até um local onde possa receber tratamento médico especializado, isto deverá  ser feito de imediato. Ele deverá continuar bebendo água. Caso não haja a expectativa de resgate em menos de doze horas e não tenha náuseas ou vômitos o indivíduo poderá consumir alimentos leves, visando fortalecê-lo. 
- De qualquer forma, mesmo que tenha passado o prazo de seis horas, todos os esforços devem ser feitos no sentido de evacuar o acidentado.

 Aranhas e escorpião
- A exemplo dos acidentes com ofídios, o soro só deverá ser administrado por uma equipe de saúde.
- Devem ser administrados sedativos e analgésicos pois a dor, que é o principal sintoma, deverá ser combatida. Anti-histamínicos terão efeitos coadjuvantes.
- Compressas quentes devem ser utilizadas, visando reduzir a dor e a inflamação locais.
- Sempre que possível o acidentado deverá ser evacuado e conduzido a um centro médico a fim de receber o tratamento indicado.


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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado. Na prática seria muito difícil deslocar como um só bloco o rotor, a caixa de redução e todos os elementos associados, na direção desejada pelo piloto. É por isso que as pás são fixadas na cabeça do rotor por meio de articulações. Pelo jogo de batimentos verticais a pá pode girar em um plano qualquer em relação ao plano da cabeça. Compreende-se melhor o movimento associando-o ao funcionamento de certos brinquedos dos parques de diversão: pequenos aviões fixados nas extremidades de braços que sobem e descem durante a rotação. Obtém-se o movimento de batimento vertical dando as pás uma variação cíclica de passo, isto é, um passo que varia durante a rotação - os esforços aerodinâmicos resultantes fazem bater ciclicamente as pás, o que orienta seu plano de rotação na direção desejada. Uma outra articulação, dita de arrasto, permite à pá girar com movimento regular, quaisquer que sejam as variações do plano de rotação comandadas pelo piloto.

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS
Com o desenvolvimento e crescimento do número de helicópteros, em seus diversos tamanhos, pesos e tipos de operações, houve a necessidade de se elaborar regras importantes a bem da segurança dos tripulantes, passageiros, pessoas no solo e ao patrimônio. Ou seja, o helicóptero, salvo em condições excepcionais, não pode operar pousos e decolagens em locais não homologados pela ANAC. Basicamente um heliponto precisa ter uma área e resistência do piso compatível com a maior aeronave a pousar no local, observando rampas de pouso e decolagem, interferência em vizinhanças, obstáculos mais próximos, interferências em aeródromos e outros helipontos, etc. Tudo isto esta previsto em normas específicas emitidas pela ANAC (veja aqui a relação das normas para heliponto). Apenas para se ter uma idéia deste universo, temos hoje uma quantidade de helipontos homologados em torno de 860 unidades. Sendo que 477 unidades estão no estado de São Paulo. A título de ilustração, para demonstrar o quanto é importante um heliponto, se considerarmos um raio de 200 Km a partir do "marco zero" da cidade de São Paulo temos aproximadamente 453 unidades. Com isto surgiu a necessidade de empresas, tal qual a Airsoft, conhecedoras das regras e especializadas para orientar, assessorar, elaborar projetos, proceder com a burocracia da homologação, construção e manutenção dos helipontos.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Decolagem Segura

Decolagem Segura
O correto procedimento de decolagem para helicópteros da categoria “A” depende do tipo de heliponto. Ambos os tipos de decolagem, normal e abortada, a partir de um heliponto relativamente grande (heliponto desimpedido). Neste caso, o objetivo do piloto durante a decolagem deve ser rápida aceleração para uma velocidade com que a demanda de energia é baixa o suficiente para uma subida de 100 ft/min ser mantida no caso de falha de um dos motores (PROUTY, 1992).

DECOLAGEM SEGURA

Quanto maior o peso, a altitude e a temperatura, maior será a velocidade mínima de subida, que é conhecida como a velocidade de decolagem de segurança ou Vtoss (Takeoff Safety Speed). O ponto dentro da trajetória de voo em que a Vtoss pode ser atingida sem se aproximar do solo a menos que 35 pés é chamado de ponto de decisão crítica (CDP). Abaixo do CDP, uma falha de motor tem que ser tratada como uma decolagem abortada por flaring e pouso em linha reta à frente (PROUTY, 1992).

A distância total original da decolagem até o ponto de parada final dependerá de onde, ao longo da trajetória, o CDP está localizado. Este, por sua vez, depende do peso bruto do helicóptero e dos efeitos da altitude e da temperatura na potência máxima que pode ser obtida com o motor remanescente (PROUTY, 1992).

Um mesmo heliponto, grande o suficiente para lidar com uma decolagem abortada de um helicóptero totalmente carregado em um dia frio, pode se tornar muito pequeno para um helicóptero operando nas mesmas condições, porém em um dia quente. Neste caso, a carga útil tem que ser reduzida para se manter o mesmo nível de segurança durante a decolagem. Isto não é exclusividade dos helicópteros de transporte. Se a falha de motor ocorrer além do CDP, o helicóptero pode voar para outro local ou retornar ao seu ponto de decolagem em uma condição próxima da condição normal de voo (PROUTY, 1992).

TAXA ANUAL DE ACIDENTES COM HELICÓPTEROS

Os principais fatores contribuintes para acidentes com helicópteros na europa são o julgamento e ações do piloto e as deficiências dos operadores na cultura e gestão de segurança.

Estes são alguns dos muitos resultados de uma análise detalhada de 311 relatórios de acidente com helicópteros na europa entre 2000 e 2005, lançado este mês na reunião da international helicopter safety team (ihst), em cascais, portugal.

A análise, do ramo europeu da ihst – o european helicopter safety team (ehest) – revela que não há ainda nenhum sinal real de progresso para o objetivo final da ihst de uma redução de 80% nos acidentes de helicóptero até 2016.

No entanto, embora o ihst já exista há cinco anos, o primeiro dos instrumentos de que pretende influenciar o desempenho da segurança só agora foi desenvolvido, e foi disponibilizada para os operadores. esta defasagem é inevitável, pois a estratégia de formação de equipes de estudo baseados rigorosamente na análise de dados concretos, acabou por tomar muito tempo das unidades regionais do ihst para coletar os dados contidos nos relatórios finais de acidentes oficiais em um período definido de cinco anos.

Fonte : Flightglobal / Por David Learmount

HELIPONTOS

HELIPONTOS

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

FATORES CONTRIBUINTES EM ACIDENTES COM HELICÓPTEROS.

Em quarto lugar são “questões de dados”, que não é realmente um fator causal, mas uma admissão de que a maioria dos relatórios acidente de helicóptero não fornecem todos os detalhes que deveriam ter sido capaz de fornecer caso o relatório fosse realmente utilizado para a prevenção de acidentes futuros, que é uma falha do sistema em si.

Em quinto lugar vem a falta de consciência situacional do piloto, seguido de perto pelo risco da missão, e as deficiências de regulamentação.

Falha de projeto ou sistemas das aeronaves aparecem bem abaixo na lista, fora do top cinco, então a crença da velha história de que as incertezas inerentes dos helicópteros são a principal causa dos acidentes não é simplesmente corroborado pelos dados. Em suma, os dados mostram que é o ser humano, e não as máquinas, que causam os acidentes.

As “recomendações de intervenção” da equipe de implementação são derivadas de dados concretos sobre o que aconteceu e porquê. A organização acredita que essas são as ações que, se aplicadas, poderiam tornar viável a meta de redução de 80% nas taxas de acidente de helicóptero até 2016. As categorias genéricas que necessitam de atenção são:

  • Operações e gestão/cultura de segurança (Operations and safety management/culture)
  • Formação / instrução
  • Normas regulamentares e diretrizes (Regulatory standards and guidelines)

EHEST concluiu que o operador do helicóptero médio não tem preparo para a missão, análise de risco e procedimentos operacionais padrão implementados suficientemente a sério. Além disso, características comportamentais de gestão tendem a ser repetidas individualmente pelos pilotos.

COLETÂNEA DE ACIDENTES

COLETÂNEA DE ACIDENTES

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!
Materiais de pesquisa: NBR (ABNT) - NR (MT) - ICAO - NSCA - ICA.

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO
Após capacitação teórica é realizado treinamento prático, ministrados na empresa contratante, para formação ou renovação ou reciclagem da brigada de incêndio. Conforme ABNT (NBR) 14276 e NR 23, ministrados por profissionais altamente qualificados. Com fornecimento de certificado de formação de brigada de incêndio.

Quem sou eu

Minha foto
Especialista com 20 anos de experiencia na área de Segurança Operacional e Contra Incêndio em Aeronaves (Fixa e Rotativa).

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)
MINHA FORMAÇÃO TÉCNICA

Como o Helicóptero Pode Voar?


O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
As clareiras de sonda e as de apoio deverão possuir equipamento para prevenção e extinção de incêndios. – Para operação de reabastecimento e partida a proteção deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal habilitado. – Para extinção de incêndio deverá ser previsto extintores de espuma e de agentes complementares (pó químico e CO2), de capacidade compatível com as dimensões dos helicópteros que vão operar na clareira.

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