quarta-feira, 17 de junho de 2015

REQUISITOS BÁSICOS DOS COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO

Potencial de energia calorífica
É a propriedade que deve possuir o combustível de transformar, através do motor, energia calorífica em energia mecânica. 
- Quanto menor for a energia calorífica de um combustível de aviação, menor será a autonomia da aeronave. Conseqüentemente, maior será o consumo do motor e menor será o seu desempenho.
- Maior energia calorífica, maior será o seu raio de ação sendo menor o seu consumo, aumentando o desempenho do motor.

Volatilidade
É definido como sendo a facilidade de um líquido vaporizar-se quando submetido a ação do calor. A volatilidade é uma das mais importantes propriedades de um combustível, considerando que o mesmo deverá estar em estado de vapor para ser queimado, e assim, transformar esta queima em trabalho útil.

Estabilidade de armazenamento
É a propriedade de resistir às modificações químicas ou físicas por ação de:
Fatores químicos - Bactérias, produto irregular, excesso de tempo de armazenamento e 
aditivos inadequados.
Fatores climáticos - Variação térmica, sereno ou orvalho, condensação atmosférica e
chuva.
       Características do combustível que perdeu  a  sua estabilidade  de armazenamento
       Odor desagradável, perda da cor característica, formação de goma ou sedimentos, alteração do 
      índice antidetonante e alteração da volatilidade.

         Pureza
É o requisito que determina que o combustível de aviação deverá estar isento de qualquer matéria, seja ela diluída ou não. As mais comuns são as seguintes:
- Água, partículas sólidas (poeira, sujeira), bactérias e derivados do petróleo.
        
         O combustível categorizado como recomendado
         É o especificado pelo fabricante do motor da aeronave, conferindo-lhe as melhores 
         características: Permite o máximo de eficiência do motor, maior autonomia de voo, menor 
         consumo, menor manutenção e aumento de velocidade.

terça-feira, 16 de junho de 2015

PROCEDIMENTOS PARA POUSO DE HELICÓPTERO EM NAVIO

   
Providências do Especialista de Pouso de Helicóptero em Navio
O Especialista de Pouso de Helicóptero em Navio deverá efetuar a verificação de todos os setores do navio relativos ao material e pessoal envolvido direta e indiretamente com o pouso do helicóptero, quer estejam ou não sob sua responsabilidade, visando a agilizar a faina e otimizar o tempo, poderá delegar competência para proceder com a verificação com retorno do pronto em seguida.
A verificação constará dos seguintes itens, a saber: 
-     Lancha de prontidão ou um bote inflável;
-  Equipamentos individuais de proteção como, por exemplo, óculos, abafador, botas, coletes;
-    Rebater ou retirar obstáculos que estejam dentro dos limites de cobertura dos rotores principal e de cauda, de acordo com a peculiaridade de cada navio;
-    Instalar birutas; e
-    Limitar o trânsito no convés somente ao pessoal envolvido.

Jogo do navio
Os pousos e as decolagens realizados a bordo, constituem um verdadeiro risco de acidentes. A exigüidade de espaço, a velocidade, o balanço e o caturro do navio, o vento relativo cruzando sobre o convés de voo e as grandes vagas do mar, são fatores que podem interferir de forma negativa sobre as limitações do helicóptero. O jogo do navio  mobiliza grande cuidado que deve ser observado não só por parte do setor de operações do navio, mas também dos pilotos em sintonia com os sinais do especialista de pouso.
Em função do estado do mar, o pouso ou decolagem com segurança depende muito do nível de pericia dos pilotos e do especialista de pouso. O piloto deverá ter a sensibilidade necessária para perceber quando o navio se encontrar no cavado ou crista da onda, a fim de definir o melhor momento para a realização do pouso ou da decolagem.
O vento relativo também é considerado como fator de importância para o pouso. 

Descrição da entrada e pouso do helicóptero:
O helicóptero faz aproximação/afastamento pela direita ou esquerda, paralelamente ao eixo longitudinal do navio,  e pairando sobre a água num nível mais elevado que o convés de voo,  afastado da borda de entrada o equivalente ao diâmetro de seu próprio rotor evitando assim, um choque do rotor de cauda com a estrutura do navio no momento do voo pairado, em seguida, tendo como referência os sinais do especialista de pouso e a linha de entrada da plataforma, faz um deslocamento lateral em direção ao centro ou para fora do convés de voo, conforme estiver realizando pouso ou decolagem. Nesta condição, se o piloto que executou o pouso não passar os comandos da aeronave, o sentido de saída será o mesmo de entrada e vice-versa. 

Precauções de segurança
Os procedimentos de pouso em navio possuem precauções de segurança, que na sua maioria, são idênticas e requerem cuidados especiais. Eis alguns aspectos a serem observados:
- Todo material a ser embarcado ou transferido de helicóptero, deverá estar devidamente embalado e pesado, devendo o piloto estar ciente do mesmo e, ainda, do seu conteúdo;
- Todo pessoal transportado deverá estar instruído quanto aos procedimentos de segurança e usando abafadores, capacetes, óculos e colete salva-vidas tipo inflável;
- Ter um homem portando extintor de CO2 próximo à turbina por ocasião das viradas de motores;
- O especialista de pouso deverá posicionado em local onde possa visualizar podendo, se necessário, sinalizar para melhorar o posicionamento do helicóptero;
- É terminantemente proibido fumar próximo a área de pouso do helicóptero;
- É proibido o uso de cobertura ou de utensílios de tecido ou plástico que possam voar durante toda e qualquer atividade que envolva o pouso do helicóptero em navio, devido às admissões das turbinas que poderá sugar e causar graves avarias graves.

PRIMEIROS SOCORROS EM ACIDENTES DE AVIAÇÃO


Conservar a saúde em bom estado será requisito de especial importância, quando alguém se encontra em situação de sobrevivência em acidente de aviação. 

Situações pós impacto do helicóptero
Hemorragias
Ao apresentar-se um caso de hemorragia, colocar uma compressa esterilizada diretamente sobre a ferida e comprimi-la com a mão, ou por meio de ataduras firmemente colocadas.  Se a hemorragia não ceder, o membro ferido deverá ser posto em posição mais elevada. O torniquete ou garrote somente deverá ser usado quando se tratar de membro  gravemente  ferido  e  quando a hemorragia não puder ser estancada pela compressa de pressão ou seja, em casos extremos, procurar apalpar a artéria mais importante da região ferida; se a localizar, comprimi-la com os dedos, com a mão aberta ou fechada. O torniquete, pode ser aplicado em perna ou braço, na coxa ou no antebraço, deverá ser colocado entre a ferida e o coração.  Os  torniquetes  devem  ser  afrouxados  de  15  em 15 ou de 20  em  20 minutos.  Se a extremidade do membro tornar-se fria e de cor azulada, o torniquete deverá ser afrouxado com freqüência, ao mesmo tempo em que os maiores esforços devem ser envidados para conservar a parte em tratamento tão quente e agasalhada quanto possível, quando o frio for intenso.  O afrouxamento do torniquete deverá permitir correr o sangue durante alguns segundos. Alerta-se que o processo de aplicação do  torniquete já não é mais usado. Porém estamos tratando de uma vitima em sobrevivência.

Fraturas
Os feridos com fraturas deverão ser tratados com cuidado, a fim de que o seu sofrimento não seja aumentado e suas lesões agravadas. 
Não se deve remover a peça de roupa que cobre um membro fraturado.  Havendo ferimento, cortar e retirar a peça e tratar a lesão (ou ferida) antes de colocar as talas. 
A roupa desprende-se com mais facilidade nas costuras. 
As talas poderão ser improvisadas de peças e partes do equipamento, ou então de peças de roupas enroladas e bem apertadas, ou ainda de galhos de árvores, bambus e outros acolchoados com material macio.  As talas deverão ser suficientemente longas, de modo a abranger as juntas acima e abaixo da fratura. 
O paciente deverá ser conservado deitado e quieto, procurando-se não movê-lo desnecessariamente.  Procurar manter, com as talas, a fratura bem imobilizada.  Não tentar, em hipótese alguma, forçar os ossos partidos para a posição que seria normal. 
Improvisar uma maca para o transporte do ferido com duas blusas de instrução (gandola), cobertor ou macacão de voo e  duas varas.

Torceduras
Colocar as ataduras e manter em descanso a parte afetada.  A aplicação imediata de frio, no lugar afetado, poderá evitar a inchação.  Após diminuir a inchação (entre 6 ou 8 horas), a aplicação de calor aliviará a dor.  Pôr a extremidade machucada em nível mais alto.  Se o uso do membro machucado for de todo necessário, imobilizar a articulação afetada por meio de forte enfaixamento.  Não havendo ossos fraturados, poder-se-á fazer uso do membro afetado até o limite permitido pela dor.

Cuidados com a Saúde e Higiene
• Purificar a água e fazer a cocção dos  alimentos;
• Proteger-se do frio e do calor intensos;
• Poupe suas energias descansando regularmente, mas sem exageros;
• Mantenha sua roupa e corpo limpo e seco;
• Não durma em contato direto com o solo e nem muito próximo ao fogo; e
• Tenha cuidado com os pés e as mãos mantendo-os sem ferimentos, pois, dependerá deles para deslocar e executar trabalhos. Sempre que possível os pés deverão estar secos e limpos. Faça massagens, ativando a circulação.

Cuidar dos Pés
Na selva, em princípio, só será possível andar a pé. Daí a importância dos cuidados com os pés, os quais deverão ser mantidos limpos, lavando-os e secando-os com a freqüência possível. Cuidados deverão ser observados, particularmente durante as paradas para descanso prolongado.
As meias não deverão estar rasgadas nem cerzidas e o calçado deverá estar sendo constantemente examinado; o uso de meias finas de algodão é recomendável, pois elas absorvem a umidade, permitem a evaporação, apresentam pouca deformação após secarem e, assim, protegem melhor os pés do que as meias grossas de algodão, de lã ou de nylon. 
Calos ou calosidades não deverão ser cortados, para evitar in­fecção.
Mantendo as unhas limpas e curtas, poderá evitar unha encravada e a proliferação de microrganismos entre elas e a pele.
  
 Precaver-se contra Infecções Cutâneas 
A epiderme é a primeira linha de defesa contra a infecção.  Por isso, qualquer arranhão, corte, picada de inseto ou queimadura, por menor que pareça, merecerá cuidado; deverá ser aplicado anti-séptico.  As mãos não deverão tocar a parte afetada, o ferimento deverá ser mantido protegido da melhor forma possível.

Conservar Limpos o Corpo, a Roupa e o Local 
l) A limpeza do corpo é a principal defesa contra os germes infecciosos. As unhas devem ser mantidas cortadas para evitar o desenvolvimento de parasitas entre elas e a pele.
2) Um banho diário, dedicando-se principalmente especial atenção à higiene das partes dobradas será ideal.  Se não for possível, a limpeza deverá ser mantida, particularmente das mãos, rosto, axilas, virilhas e pés.
3) Dentes e boca deverão ser limpos.
4) As peças do vestuário, mantidas limpas, ajudarão a proteger contra infecções cutâneas e parasitas, em caso de dificuldade de lavá-las, deverão, sempre que possível, ser sacudidas e expostas ao ar livre. O uso de cuecas justas deve ser evitado, pois nas proximidades das virilhas poderá provocar assaduras.
5) No caso de um grupo, será interessante que os homens se inspecionem mutuamente, corpo e roupa.
6) Uma área deverá ser um lugar limpo, que não haja animais e insetos.  Normalmente, um igarapé (riacho) e para sua utilização deve­rá ser dividido em seções: a montante, água para beber  e  cozinhar; a se­guir, água para banho, água para lavagem de roupa e, por fim, água para qualquer outro uso, a jusante.

 Evitar Doenças Intestinais
 Doenças intestinais são aquelas causadas por germes existentes nas fezes e urina ou por alimentos e água contaminados.  As principais doenças intestinais são as disenterias (amebiana e bacilar),  a  dia­réia,  a  cólera, as intoxicações e infecções alimentares, as infestações helmínticas (vermes) e as febres (tífica, paratífica e ondulante).  Para evitar essas doenças deverão ser observadas as seguintes medidas:
l) Proteção e Purificação da Água - Toda fonte de água deverá ser cuidadosamente protegida da contaminação pelos detritos humanos ou animais, Sempre que possível,  purifique a água do cantil que for obtida na selva, mesmo aquela colhida dos igarapés, pois estes também são fontes de água para os animais que podem contaminá-los com fezes e urina. 
Caso se deseje purificar essa água ou mesmo a proveniente de outras fontes, deverão ser usados os comprimidos para esse fim destinados, os Hipoclorito (Halazone e outros a base de cloro) para, então, poder ser bebida.  Outro processo de purificação será o de ferver a água. A água utilizada em bochechos e limpeza da boca (escovar os dentes) deverá ser purifi­cada pela fervura ou pelo comprimido de Hipoclorito. Deve ser evitada a utilização de água obtida em fontes paradas, pois este é um ambiente propício ao desenvolvimento de amebas de vida livre que não são combatidas pelos purificadores.

 Evitar Outras Doenças Transmissíveis
 Além das doenças intestinais, merecem atenção especial aquelas transmitidas por insetos e para­sitas, as contagiosas e outras.
a) O uso de mosquiteiros para dormir ou proteger as partes expostas do corpo será útil, bem como o de luvas; o emprego de repelentes será também uma boa medida de proteção.
b) Estacionar em locais altos, afastados principalmente de águas paradas, será outra medida.
c) Dormir vestido, colocando as extremidades das calças para dentro dos canos das meias ou bocas do calçado, será mais um meio de evitar picadas.
d)  Se forem utilizados tapiris, cabanas, ou palhoças, deverá ser feita antes uma inspeção minuciosa nas frestas, onde costuma agasalhar-se o "barbeiro", transmissor da doença de Chagas.
e) As picadas dos insetos provocarão comichão e será preciso muito controle para não coçá-las, o que é aconselhável para evitar sangrar e, desse modo, dificultar a propagação dos germes.
f)  Outras medidas de expediente poderão também ser seguidas, como untar as partes expostas do corpo (mãos, rosto e pescoço) com lama (em casos extremos), em substituição a repelentes e luvas, e acender fogueiras no interior dos abrigos.

Poupar Forças
A fadiga em excesso deverá ser evitada.  Quando se estiver realizando algum trabalho que exija esforço físico ou um deslocamento através da selva, deverá ser estabelecido um tempo para descanso; 10 ou 15 minutos para cada hora de trabalho físico. O calor na selva é constante e implica, em sudação excessiva.  Em conseqüência, alguns efeitos poderão prejudicar o sobrevivente.  

Esses efeitos são: 
Exaustão - Resultará da excessiva perda de água e de sal, pela transpiração.  Seus sintomas são palidez, pele úmida, pegajosa e fria, náuseas, tonteiras e desmaios.  O socorro consiste em que o indivíduo se deite em área sombreada, mantendo-lhe os pés  mais elevados e as  roupas  afrouxadas,  dando-lhe de beber água fria e salgada. Cerca de um quarto de colher de chá, ou equivalente, de sal puro, em um cantil (1 litro) de água.  A solução deverá ser ministrada aos goles, a intervalos regulares (2 a 3 minutos), pois, se tomada de vez, poderá ocasionar vômitos, estabelecendo-se um círculo vicioso: vômitos - desidratação.
Câimbras - Resultarão de um esforço físico que implique em demasiada sudação, sem que, preventivamente, se tenha tomado uma quantidade suplementar de sal.  Elas poderão atingir qualquer parte muscular do corpo, sendo mais comuns nas pernas, nos braços e na parede abdominal.  Freqüentemente haverá vômitos e enfraquecimento.  O socorro será o mesmo indicado para a exaustão. 
Insolação e Intermação - Aumentando a temperatura corporal acarreta risco de vida para o indivíduo, se não for tratado. São situações graves, que pode levar à inconsciência. Os sintomas são pele quente e seca, com ausência do suor, dor de cabe­ça, náuseas e possíveis delírios.  O mais  importante no socorro é abaixar a temperatura do corpo, o mais rápido possível; o melhor modo de consegui-lo é mergulhá-lo em água fria, caso contrário, o paciente deverá ser mantido à sombra, com a roupa removida, derramando-se então bastante água sobre ele.  Este resfriamen­to deverá ser continuado, mesmo durante a evacuação.  Se consciente, o indivíduo deverá beber água fria, salgada (como nos casos de exaustão ou câimbras).

Para proteção contra os efeitos, algumas regras deverão ser observadas:
Uma vez constatado o excesso de suor, deve-se beber água constantemente;
Aclimatar-se. Claro que esta regra não terá aplicação para o indivíduo que, de uma hora para outra, por acidente, se encontrar numa selva. Usar sal, em quantidade extra, nos alimentos e na água. Não se alimentar em excesso. Vestir-se adequadamente.  É uma regra difícil de ser seguida; se o tecido for leve, estará sujeito a ser rasgado pela vegetação e, se grosso, aumentará a sudação, embaraçará os movimentos e criará sensação de desconforto; se a vestimenta proteger em demasia, dos pés à cabeça, dificultará a ventilação e, caso contrário, facilitará o ataque dos animais miúdos (formigas, mosquitos e outros) e os arranhões pela vegetação; enfim, se­rá, em última instância, um problema a mais de adaptação. Trabalhar à sombra. Regra fácil de seguir, pois a selva é sombreada.

Precaver-se Contra Distúrbios Mentais
A sensação de medo é normal em homens que se encontram em situação de perigo. Entretanto, outros já sentiram medo e, conseguiram sair-­se bem das dificuldades.
A fadiga e o esgotamento resultantes de grandes privações poderão muitas vezes conduzir a distúrbios mentais, manifestados sob as formas de temores graves, cuidados excessivos ou depressão. O melhor modo de evitá-los será procurando descansar o máximo possível; todavia, algumas atividades deverão ser mantidas; o bom humor será um tônico real, pois é contagiante. Maiores atenções deverão ser dedicadas àqueles que se encontrarem física ou fisiologicamente doentes. Para quem quer sobreviver, será fundamental evitar o pânico e este, na selva, representará o pior inimigo a vencer.

Acidentes com animais peçonhento
Ofídios
Para tratar uma vítima de empeçonhamento ofídico apenas a aplicação do soro antiofídico poderá anular o efeito da peçonha.  No entanto, somente poderá ser realizado por pessoal habilitado, pois as complicações que podem advir da soroterapia serão potencialmente mais fatais que a própria peçonha. O tratamento médico realizado até seis horas após o acidente com ofídios normalmente não deixa seqüelas e não é fatal em seres humanos (exceto nos debilitados e nos que possuem pequeno peso corporal, como as crianças). Se a inoculação da peçonha ocorrer em local muito vascularizado os riscos serão maiores, pois os efeitos serão mais precoces.

 Ações Imediatas numa Situação de Sobrevivência
- Manter o acidentado em repouso. 
- Limpar o local da picada com água e sabão se possível. 
- Elevar o membro afetado (visando reduzir a possibilidade de necrose local). 
- Não romper bolhas, pela possibilidade de gerar uma infecção secundária de origem bacteriana. 
- Não garrotear o membro afetado (para evitar a necrose na região). 
- Não sugar o ferimento. 
- Não fazer sangria, pois a peçonha altera o tempo de coagulação e poderá provocar uma grande hemorragia. 
- Pode ser administrada água ao vitimado. 
- Simultaneamente ao atendimento deve ser procurado, identificar e, se possível, capturar o ofídio  conduzindo-o à equipe médica que possivelmente realizará o tratamento. 
- Havendo a possibilidade de evacuar, em até seis horas,  o indivíduo acidentado até um local onde possa receber tratamento médico especializado, isto deverá  ser feito de imediato. Ele deverá continuar bebendo água. Caso não haja a expectativa de resgate em menos de doze horas e não tenha náuseas ou vômitos o indivíduo poderá consumir alimentos leves, visando fortalecê-lo. 
- De qualquer forma, mesmo que tenha passado o prazo de seis horas, todos os esforços devem ser feitos no sentido de evacuar o acidentado.

 Aranhas e escorpião
- A exemplo dos acidentes com ofídios, o soro só deverá ser administrado por uma equipe de saúde.
- Devem ser administrados sedativos e analgésicos pois a dor, que é o principal sintoma, deverá ser combatida. Anti-histamínicos terão efeitos coadjuvantes.
- Compressas quentes devem ser utilizadas, visando reduzir a dor e a inflamação locais.
- Sempre que possível o acidentado deverá ser evacuado e conduzido a um centro médico a fim de receber o tratamento indicado.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

PROCEDIMENTOS DE ESCAPE DE AERONAVE ACIDENTADA SOBRE A ÁGUA

A gravidade do acidente aeronáutico  varia de acordo com o tipo de pane (avaria) que provocou a queda ou pouso brusco.
A aeronave pode fazer um pouso forçado em auto-rotação e se manter flutuando se os flutuadores forem inflados. Pode assumir várias posições, ou seja, pode flutuar em sua posição normal, invertida, com o rotor principal para baixo, ou mesmo afundar rapidamente após o pouso.
Se a aeronave flutuar por alguns segundos, podemos alijar a saída de emergência e sair levando a balsa coletiva, se for o caso. Mas, se a aeronave não flutuar, devemos seguir alguns procedimentos básicos:
1º ) manter a calma e esperar o término do fluxo de alagamento no interior da cabine. A calma é primordial. Esperar até que haja o equilíbrio das pressões interna e externa;
2º ) Acionar a saída de emergência, desplugar o capacete, livrar-se do cinto de segurança, guarnecer a balsa, se for localizada e sair; e
3º ) inflar o colete salva-vidas.

 Ações Imediatas Após o Acidente
 Alguns procedimentos se fazem necessários após o abandono da aeronave acidentada:
- afastar-se da aeronave sinistrada e procurar não nadar em águas poluídas por combustível;
- procurar pelos companheiros e prestar os primeiros socorros aos feridos;
- amarrar as balsas com um cabo para que não se dispersem e lançar a âncora flutuante na água;
- procurar manter-se aquecido e seco, de preferência bem junto aos demais sobreviventes;
- usar a esponja para secar a balsa;
- usar o toldo da balsa, se houver;
- ter sempre à mão os equipamentos de sinalização;
- racionar água,  alimentos e impermeabilizar tudo que for necessário;
- distribuir trabalhos de bordo e procurar improvisar um apetrecho de pesca; e
- exercitar a manutenção da calma para que não haja pânico.

Métodos Alternativos de Flutuação
Em caso de falha do equipamento, pode-se lançar mão de alguns métodos de flutuação alternativos. Pode-se boiar de costas, de frente e com o auxílio do macacão no corpo ou fora dele.

De costas.
Deita-se na água com os pulmões cheios de ar e relaxa-se o corpo como se estivesse dormindo na água.


De frente.
Baseia-se no mesmo princípio, porém o rosto ficará projetado dentro d'água, tendo que levantá-lo para respirar. 

Com o Auxilio de Peças de Roupas no Corpo
Fecha-se a roupa(camisa), soprando através da abertura da gola será formada uma espécie de           mochila ou corcunda inflada.

Com o Auxílio do Macacão Fora do corpo
Fazer um nó na ponta de cada perna da calça, fechar o zíper. Segurando na parte da cintura, bata com a outra mão na água formando bolhas que serão direcionadas para dentro da calça.  Logo em seguida, segurar a calça na cintura com as duas mãos forçando a passagem do ar para as pernas, onde formarão duas câmaras.

CUIDADOS COM A SAÚDE
Em sobrevivência no mar poderão ocorrer vários problemas de saúde. Saber  evitá-los ou controlá-los é tarefa de cada um em benefício de todos. As mais freqüentes são:
Enjôo
Não comer e não beber. Deitar-se e mudar a cabeça de posição. Dispondo de remédio contra enjôo, tomá-lo antes dos sintomas aparecerem.
Úlceras
Provocadas pelo contato com a água salgada, procurar não abri-las ou espremê-las. Não deixar a umidade penetrar nas feridas, mantê-las secas o máximo possível, e se possuir algum tipo de pomada anti-séptica, usá-la. Deve-se aproveitar a água da chuva para lavar as partes afetadas,  limpando os poros da pele.
Olhos Doloridos
O reflexo intenso do sol na água poderá causar vermelhidão nos olhos, o que chamamos de olhos doloridos, inflamados ou avermelhados.
Usar óculos protetores, em sua falta improvisá-los. Colocar o tampão molhado de água salgada sobre os olhos e amarrar com uma tira em volta da cabeça. Como os olhos se movimentam simultaneamente, caso apenas um olho esteja machucado, recomenda-se tapar os dois.
Prisão de Ventre
É provocada pela falta de funcionamento intestinal. Apresenta-se como um fenômeno normal em náufragos. O sobrevivente deve procurar fazer exercícios e consumir água. Existem registros de náufragos resgatados com vida e ausência de evacuação relatada de 24 a 30 dias. Após o resgate, os intestinos voltaram a funcionar sem graves efeitos subseqüentes quando restabelecidas as condições normais;
Dificuldade de Urinar
A dificuldade de urinar e a cor escura da urina são também fenômenos normais em tais circunstâncias. Isto se deve também ao pouco consumo de água.
Medo e Fadiga
A sensação de medo é normal em homens que se encontra em situação de perigo. Embora sentindo medo, é importante não desanimar. Lembre-se de que outros sentiram o mesmo medo e conseguiram se sair bem das dificuldades e dos perigos. A fadiga é o esgotamento resultante de grandes privações, o que muitas vezes pode conduzir a distúrbios mentais que podem tomar a forma de intensa ansiedade provocada por esforços excessivos ou atividades violentas, dando origem à estafa. O melhor método para evitá-los é dormir e descansar o máximo possível. Quando não estiver descansando, procure estar em atividade, atendendo às várias tarefas na balsa ou fazendo algum jogo para distrair-se. O estado de alegria é um tônico real e que se estende aos demais, não economizar o bom humor.
Queimaduras do Sol
Usar nos lábios e na pele o protetor solar. Em sua ausência usar manteiga de cacau ou qualquer tipo de hidratante para a pele.
Conservar a cabeça, mãos e pés onde, o macacão não pode proteger, abrigados dos raios solares. Lembre-se que os raios do sol refletidos na água, embora com menor intensidade, queimam a pele e os olhos. 

ASPECTOS PSICOLÓGICOS EM SOBREVIVÊNCIA NO MAR
O sentimento de medo é normal em homens que se encontra em situação de perigo, que associado com a fadiga física e psíquica, pode levar os distúrbios psicológicos caracterizados por elevada ansiedade, agressividade, hiperatividade ou depressão. Após alguns dias submetidos a esta situação, o indivíduo poderá apresentar alucinação (ver coisas, ouvir ruídos ou ter sensações falsas e irreais) ou delírios (ter pensamentos ou idéias fantasiosas), porém a percepção de miragens não significa necessariamente que se está sofrendo de distúrbios mentais. Estes sintomas são provocados pela privação ou estresse a que o indivíduo está submetido, porém tendem a desaparecer após o período de exposição. Outros sentimentos que são provocados pela situação de sobrevivência são o tédio, o pânico e a solidão.
Medo e Ansiedade
O medo é uma reação psicofisiológica em que o organismo provoca uma resposta de emergência em uma situação não usual ou inesperada, percebida como ameaça por esse organismo. O medo estimula o indivíduo a fim de melhor prepará-lo para enfrentar o perigo que o afronta. Um dos sintomas do medo é o aumento do nível de ansiedade do organismo, traduzido por sintomas físicos e psicológicos.
A ansiedade pode ser definida como um mal-estar físico e psíquico , caracterizado por temor difuso e sentimento de insegurança, provocado por um fato real percebido como perigoso pelo indivíduo.
Os aspectos físicos do medo e a ansiedade são muito semelhantes. Os sintomas físicos da ansiedade são:
-       aceleração dos batimentos cardíacos;
-       dilatação das pupilas;
-       aumento da tensão muscular;
-       distúrbios no sono (falta ou excesso de sono);
-       desmaios;
-       náuseas;
-       vertigem;
-       transpiração excessiva nas palmas das mãos, plantas dos pés e axilas; e
-       sensação de vazio no estômago.
Acompanhando estes sintomas físicos, são comuns os seguintes sintomas psicológicos:
-       agressividade, irritabilidade;
-       desânimo, perda de interesse;
-       agitação psicomotora ou verbal;
-       dificuldades de memória;
-       apreensão; e
-       pânico.

Método de Redução da Ansiedade
    Para atenuar a ansiedade, podemos utilizar os seguintes métodos:
-       procurar pensar, planejar e atuar de modo racional;
-       ter confiança em si mesmo;
-       estar treinado para uma possível situação de sobrevivência;
-   distribuir tarefas para os demais sobreviventes de acordo com o seu estado físico e psicológico;
-   manter-se ocupado o tempo todo, executando tarefas a bordo (limpeza, arrumação, tratamento dos feridos, vigilância, pesca, etc.);
-       observar e procurar conhecer as reações emocionais de seus companheiros;
-       manter-se calmo;
-       procure manter elevado o senso de humor;
-       descansar/ dormir nos períodos sem atividade;
-   não permitir que o desânimo ou falta de confiança o domine ou afete os demais sobreviventes; e
-     procure distrair-se com jogos, cantar músicas, contar piadas ou estórias divertidas ou mesmo orar, se a ocasião permitir.

FATORES NEGATIVOS EM SOBREVIVÊNCIA
O corpo humano não pode manter sua temperatura corpórea interna quando imerso em água cuja temperatura esteja abaixo de 25ºC. A temperatura cairá até que o resgate chegue ou o óbito ocorra. São quatro os diferentes estágios que podem incapacitar ou levar o corpo humano a morte quando imerso em águas excessivamente frias: imersão inicial ou choque térmico, imersão de pequena duração ou fadiga do náufrago e hipotermia.
Imersão inicial ou choque térmico: Tão logo o corpo humano entre em contato com a água excessivamente fria, ocorrerá uma grande inspiração, seguida de um aumento de cerca de quatro vezes na freqüência respiratória, levando o indivíduo a uma hiperventilação aguda. Somente este fato pode vir a ocasionar espasmos nos pequenos músculos da respiração causando o afogamento. Além do exposto, um aumento significativo da frequência cardíaca e da pressão sanguínea será observado, levando a uma insuficiência cardíaca aguda de taquirritmia ocasionando o óbito em indivíduos predispostos e menos preparados, notadamente aqueles de idades mais avançadas. Esses efeitos do choque térmico ocorrerão nos primeiros três minutos, justamente na parte crítica.
Imersão de pequena duração ou fadiga dos nadadores: O óbito neste estágio, que ocorre entre os primeiros três a trinta minutos de imersão do náufrago, aparentemente afeta aqueles que tentam nadar. Até mesmo bons nadadores não suportarão nadar mais do que alguns minutos em águas excessivamente frias. Anteriormente, atribuía-se o óbito ao mesmo motivo do choque térmico, porém nos dias de hoje encontramos uma teoria de maior aceitação onde a causa deve-se, fundamentalmente, ao impulso natural de prender a respiração ao contato das vias aéreas com a água. Em águas excessivamente frias a hiperventilação não poderá ser controlada impossibilitando o estabelecimento, pelo nadador, de um padrão de respiração adequado. Desta forma, a água atingirá as vias aéreas levando o homem a apnéia induzida, provocada pelo fechamento da glote e, conseqüentemente, a diminuição do ritmo cardíaco até a parada total. 
Hipotermia 
A fim de entender a causa da hipotermia é importante compreender as condicionantes físicas que regem o processo de troca de calor do corpo humano.
A troca de calor existirá sempre que dois corpos encontrarem-se em diferentes temperaturas num mesmo ambiente. O calor fluirá, sempre do corpo de maior temperatura para o de menor temperatura.
Direta ou indiretamente, a hipotermia é a grande causa de morte no mar. O progressivo resfriamento do corpo humano causa uma função fisiológica reduzida, com declínio do consumo de oxigênio, da condução nervosa, da freqüência cardíaca, da função gastrointestinal e da respiração. O corpo se defende contra a exposição ao frio pela vasoconstrição superficial e pelo aumento da produção metabólica de calor. Deste modo, as extremidades do corpo se tornam azuladas devido à baixa circulação sanguínea. No que tange a área corpórea exposta, é sabido que o corpo humano perde a maioria de seu calor através da cabeça e do pescoço. Outros lugares sensíveis são as laterais do tronco e virilhas. Estas são as primeiras e mais importantes partes do corpo a proteger do vento, da água e do contato com qualquer superfície fria. A condutividade térmica da água é 25 vezes maior do que a do ar. Além disso, a sobrevivência em águas frias é agravada pelo fator intensidade do vento. Em um vento de 20 nós a uma temperatura ambiente de 10ºC, o efeito será o mesmo que em uma temperatura ambiente de 0ºC. Na região sul do país, abaixo do paralelo de 30º, essas condições não são raras de ser encontradas. Os sintomas da hipotermia são inespecíficos. Pode haver fraqueza, sonolência, letargia (sono), irritabilidade, confusão mental, calafrios e coordenação motora prejudicada. A pele, além da coloração azul, pode parecer inchada. Em casos de hipotermia grave, é possível que haja interrupção da respiração. A ausência de pulso pode levar a acreditar no óbito do náufrago. No entanto, anormalidades no ritmo cardíaco estão diretamente relacionadas à diminuição da temperatura corporal. Como defesa, a circulação sanguínea se concentrará na parte mais interna do corpo, assim como os batimentos cardíacos cairão a um valor quase imperceptível. 
Como medidas preventivas passíveis de serem aplicadas numa embarcação de sobrevivência destacam-se:
I) tentar manter uma dieta apropriada. A ração de sobrevivência, assim como a água, são as únicas fontes de energia para combater o frio numa embarcação de sobrevivência, e são limitadas. Caberá aos náufragos coletar água e alimento para aumentar suas chances de sobrevivência;
II) evitar contato com superfícies frias e garantir que o chão e as bordas das balsas infláveis estejam bem inflados;
III) manter todos juntos para aquecimento;
IV) proteger a cabeça e a nuca. Perde-se até 50% do calor corporal através de cabeça e pescoço;
V) fazer uso das pílulas antináuseas antes do mareio. Vômitos induzem a desidratação, fortalecendo a hipotermia; e
VI) evitar massagear o hipotérmico para aquecer ou restaurar a circulação, pois a fricção agrava a hipotermia.
O sucesso do tratamento inclui uma combinação de métodos internos e externos. Nem todos, obviamente, serão passíveis de serem conduzidos numa balsa. O reaquecimento externo ativo, através da utilização de cobertores, meios de proteção térmica e calor humano, devem priorizar a área do tronco. Deve-se ter em mente que o melhor tratamento para a hipotermia é evitá-la. Caso ocorra, o reaquecimento deve ser conduzido na mesma proporção em que ocorreu a queda de temperatura. Assim sendo, um náufrago que tenha uma queda instantânea de temperatura corpórea, como aquele que cai ao mar, deve sofrer um tratamento imediato com o reaquecimento externo do seu corpo feito de forma expedita logo após o resgate. Náufragos que tenham sua temperatura corpórea caindo há dias, por outro lado, devem sofrer um aquecimento externo gradual, a fim de evitar a dilatação periférica predispondo a arritmia cardíaca e o choque hipovolêmico (causado pela diminuição da circulação sanguínea nos órgãos vitais). Nos casos de hipotermia moderada, em que os sinais vitais começam a desaparecer, a respiração cardiopulmonar (RCP) deve ser iniciada imediatamente. A morte por hipotermia se dá, principalmente, por parada cardíaca ou fibrilação ventricular e é difícil de ser constatada face à inexistência, quase total, de pulso e respiração. A temperatura corpórea e os sinais vitais podem levar dias até serem restabelecidos aos padrões normais. A RCP não deve ser cessada até que a temperatura corporal venha a ser restabelecida sem que os sinais vitais voltem a aparecer. Na dúvida, mantenha a manobra de RCP até a chegada do resgate.
Permanência em Águas Frias:
Nosso organismo, apesar de possuir sentidos aguçados, que agem como “dispositivos” destinados à preservação da vida, cujas capacidades ainda não foram explicadas totalmente pela ciência, não é uma máquina perfeita. Pelo menos, uma fonte de energia torna-se necessária para dar ao náufrago uma sobrevida até a chegada do socorro.

O CORPO HUMANO E A FISIOLOGIA DA HIPOTERMIA
Ao contrário do que muitos pensam, a fauna marinha não é o maior perigo a um náufrago. A maior causa de óbito em acidentes, nos quais indivíduos ficaram expostos ou imersos num meio líquido marinho ou lacustre, é a hipotermia. A queda da temperatura corporal, didaticamente, divide-se em leve, moderada e grave. Sendo o valor de 35oC o limite para caracterizá-la. Ao náufrago, despreparado, este dado de nada adiantará. Uma vez na água, sem o conhecimento das técnicas adequadas de permanência no mar, o estado emocional fará com que suas preocupações sejam outras, tais como nadar, gritar, gesticular e flutuar.
O estado de hipotermia é provocado pela perda de calor e está ligado, basicamente, a três fatores, quais sejam:
-Capacitação física
-Área de exposição corpórea; e
-Climatologia local.
Somente os dois primeiros podem ser gerenciados pelo náufrago, conforme veremos a seguir.
Capacitação Física: Passível de ser aprimorada por meio do preparo físico, será posta à prova em um momento crucial, pois a quantidade de energia despendida, para que um náufrago se mantenha vivo, será tão menor, quanto melhor for sua higidez física. Ao contrário do que muitos pensam a reserva de energia armazenada sob a forma de gordura presente nos indivíduos de maior índice de massa corpórea não lhes facilitará a sobrevivência. Muito ao contrário, ela traz prejuízo à circulação sanguínea e aumenta a taxa de consumo de oxigênio. Isso faz com que o metabolismo do obeso necessite de um maior aporte de energia, para um mesmo trabalho a ser desenvolvido. Nesse balanço energético, o maior consumo de energia será traduzido na maior rapidez em atingir o estado de hipotermia.
Área de Exposição Corpórea: No processo físico da transferência de calor, a área entre as superfícies em contato é diretamente proporcional à quantidade de calor trocado. Uma vez na água, deve-se procurar assumir posições que permitam reduzir a superfície corpórea exposta, de modo a proteger as áreas da cabeça, lateral do tronco e virilha. A posição de aquecimento individual (fetal ou help (heat escape lessening posture), deverá ser assumida tão logo o desconforto ocasionado pela sensação térmica, em virtude das condicionantes do naufrágio, apareça. Caso o número de náufragos permita, ou exista um ferido, a posição de aquecimento coletivo (huddle) provê uma maior proteção térmica ao ferido além de aumentar a probabilidade de detecção visual por uma unidade de busca e salvamento.
Climatologia Local: Como sendo o único fator no qual não temos capacidade de intervir, nos cabe conhecê-lo e respeitá-lo. Quase sempre associada às altas latitudes, a baixa temperatura da superfície do mar pode atingir a região dos trópicos por ocasião da entrada de sistemas frontais, além de possuir locais, onde, devido a fenômenos naturais, aflora de grandes profundidades. A chegada das frentes frias traz para as regiões tropicais as baixas temperaturas da água do mar, associadas aos fortes ventos e ao mau tempo. Esses fatores têm influência no processo físico da perda de calor pelo náufrago.
É importante que o náufrago acredite que não é impotente para sobreviver em águas frias ou geladas. O corpo humano perde calor num processo gradual. Pesquisas indicam que numa situação de calmaria, com temperatura da água a 5 °C, uma pessoa, normalmente vestida, possui 50% de chance de sobreviver após uma hora de imersão. Técnicas simples de permanência podem prolongar este período, especialmente se o náufrago estiver vestindo um colete salva-vidas. A atitude do náufrago pode fazer a diferença.
CALOR EXCESSIVO
Assim como o frio, o calor em excesso trará prejuízos à saúde dos sobreviventes. A exposição demasiada ao sol poderá causar queimaduras e insolação. Banhos de sol são proibitivos. A desidratação será agravada à medida que a intensidade da transpiração aumentar. Todos os trabalhos que envolvam algum esforço físico devem ser feitos nos horários em que a incidência da luz solar seja menor. Na obrigatoriedade da exposição ao sol, o protetor existente no kit de primeiros socorros deve ser utilizado. A insolação pode manifestar-se de maneira súbita, quando a pessoa cai, desacordada, mantendo a pulsação e a respiração, ou através de sinais e sintomas como tontura, enjôo, dor de cabeça, pele seca e quente, rosto avermelhado, febre alta, pulso rápido e respiração difícil. Esses sinais e sintomas nem sempre aparecem ao mesmo tempo. Normalmente podemos verificar apenas alguns. O seguinte tratamento deve ser seguido:
a) arejar a vítima o máximo possível;
b) tirar suas roupas, colocando-a deitada com a cabeça elevada; e
c) aplicar compressa de água na cabeça, renovando com freqüência.

Água e Alimentação

Esta se constitui na mais premente das necessidades para o sobrevivente. O homem pode passar várias semanas sem comer se possuir água para beber, mas somente suportará poucos dias sem água. Esse tempo vai depender muito do organismo de cada um e da vontade de sobreviver.
Quando a reserva de água é limitada e não for possível sua reposição com água da chuva, fazê-la render o máximo possível. Conservar o corpo bem protegido tanto do sol quanto de seus reflexos, facilitar a ventilação na balsa, não fazer esforços demasiados e sempre que possível, procurar cochilar um pouco.
Determinar com precisão a quantidade diária de água disponível, contando com a que se poderá conseguir através dos dessalinizadores, destiladores ou aquela recolhida da chuva, levando-se em consideração o número de sobreviventes e estado de saúde de cada um. Se após esse balanço a quantidade de água for insuficiente, mastigue o alimento retirando-lhe o líquido, jogando o bagaço fora.
A água é de suma importância para o metabolismo do organismo, sem ela não se deve ingerir alimentos, do contrário, o quadro poderá ficar cada vez mais crítico. Se a ração de água individual for de dois (2) litros ou mais por dia, poder-se-á ingerir uma quantidade de alimentos: Aves, peixes, crustáceos, moluscos, ou mesmo ração enlatada. .
As náuseas e enjôos ocasionados pelo movimento da balsa podem causar vômitos, por isso, procurar não ingerir água ou alimentos nesse período. Procurar deitar-se e recuperar-se e, após isso, tomar água para repor as condições físicas.
A fim de diminuir a perda de água do organismo devido à transpiração, procurar molhar as roupas e torcê-las antes de tornar a vesti-las.
Observar as nuvens e estar prevenido para qualquer chuva. Ter sempre ao alcance uma lona, toldo, plástico, etc, com que se possa recolher água.
A água da chuva nem sempre satisfaz a sede. Nela faltam os minerais necessários ao corpo humano, além de desagradar um pouco ao paladar. A fim de dar-lhe maior gosto e suprir suas deficiências, mistura-se à água da chuva um pouco de água do mar ou algumas balas açucaradas. Sempre que chover, beber a quantidade de água que puder armazenar no estômago, sem passar mal.
Não beber água do mar diretamente, muito menos urina. Estes líquidos ingeridos vão ocasionar a perda da água já existente no organismo, tornando mais crítica a situação.
A alimentação
Os recifes de coral ao longo das praias ou prolongando-se para águas mais profundas oferecem grande e rica quantidade de alimentos. Na parte mais exposta dos recifes, em relação à superfície, existem mariscos e moluscos de concha em geral. Ter o cuidado de recolher somente os mariscos sãos. Evitar mariscos de colônias onde existem alguns mortos, quase mortos ou mal cheirosos. Não comer mariscos e ostras agarradas em estruturas metálicas, eles absorvem partículas de metal, causando intoxicações ou mesmo a morte.
Em circunstância alguma devem ser ingeridas medusas, caravelas, águas vivas. São difíceis de pegar e podem proporcionar queimaduras.
Peixes caranguejos, camarões, lagostas, lulas, pequenos polvos constituem alimento em potencial. Podem ser encontrados em pequenas poças de água formada sobre rochas e recifes.
Encontrando-os em águas mais profundas, usar anzóis e iscas para capturá-los. Como iscas podem ser usados pequenos peixes, pedaços de metal  brilhante ou pedaços do invólucro da ração.
As preguiçosas holotúrias (pepinos-do-mar) e os grandes caracóis vivem em águas profundas, enterradas na areia ou lama do fundo do mar. O pepino-do-mar deve ser dispensado, pois deve ser cozido para consumo.
O fígado e a gordura da tartaruga são comestíveis e os músculos também, porém muito duros, mas podem ser mastigados para se retirar a seiva, e depois jogar o resto fora.
Quanto aos peixes de carne venenosa, não existe regra fixa para distinguí-los dos comestíveis. Muitas vezes encontram-se peixes perfeitamente comestíveis em um local, cuja mesma espécie em outro local constitui alimento nocivo, ou mesmo perigoso. Essa nocividade pode ser causada pelas condições naturais do ambiente em que vive, pelo seu regime alimentar e até pela estação do ano. O ato de cozinhá-lo não neutraliza o veneno.
Nunca comer vísceras ou ovos de qualquer peixe, utilizá-los como isca.
Os peixes indesejáveis possuem certas características que os distinguem:
- quase em sua totalidade vivem em águas pouco profundas de lagunas ou recifes: e
- quase todos são da família do Baiacu.
Corpos arredondados e ou parecendo caixa, peles duras (tipo crosta coberta de placas ósseas ou espinhos), bocas pequenas, semelhantes a bico de papagaio sem a ponta extrema, as guelras apresentam pequenas aberturas e as barbatanas ou nadadeiras ventrais são bem pequenas ou inexistentes. As denominações que receberam estão de acordo com sua aparência.
Alguns peixes, apesar de não venenosos, merecem cuidados no manuseio, pois contêm espinhos que podem causar ferimentos: bagre, anchova, olho-de-cão etc.
Para pescar, se não possuir equipamento, procurar improvisar. Anzóis podem ser feitos com palitos, alfinetes, canivetes, espinhas de peixes ou ossos de pássaros. Os anzóis devem ser pequenos e a linha deverá ser tão leve quanto possível. Essa linha poderá ser obtida aproveitando cordões da bota de vôo ou com LIRP (cordão Leve, Impermeável, Resistente e Pratico) da balsa coletiva, ou mesmo dos fios retirados do macacão de vôo, ao lado do zíper.
Para a isca, deve-se capturar pequenos peixes que ficam à sombra da balsa ou entre molhos de algas, nos quais se escondem também pequeninos caramujos e camarões. Usar estas iscas com anzóis maiores, presos à linha mais resistente, para apanhar golfinhos ou quaisquer outros peixes de maior tamanho.
Os peixes em geral são atraídos pela sombra da balsa e são presas relativamente fáceis para um arpão improvisado. Amarrar uma faca a um remo e usá-la para capturar peixes grandes que não podem ser capturados com anzol. 
Levando-se em consideração que a noite é a melhor hora para se pescar, utilizar uma lanterna para atrair os peixes, ou usar o espelho de sinalização para refletir a luz da lua na água. Poderá acontecer de certos peixes como o voador pularem na balsa. Não se assustar e tentar agarrá-lo.
Quando pescar, procure não amarrar a linha no bote ou em si próprio (pescador), pois se o peixe capturado for grande, poderá causar um acidente.
Todas as aves também constituem fonte de alimentação e podem ser capturadas por meio de anzóis e iscas, pedaços de metal brilhante e o invólucro da ração, por exemplo. Na ausência de anzóis, fazer uso de pequenas travas com isca. Muitas aves são atraídas pela balsa como ponto de descanso e quando for avistada, conservar-se imóvel. Algumas ou todo bando poderá pousar na balsa.  Agarrá-las logo que tenham fechado as asas, mas não tentar sem a certeza de que o bote será certeiro.
As vísceras de peixes e pássaros capturados e abatidos servem como isca. Para abater peixes grandes, deve-se ter sempre a mão um gancho ou algo que possa dar pancadas para facilitar o recolhimento do pescado.


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado. Na prática seria muito difícil deslocar como um só bloco o rotor, a caixa de redução e todos os elementos associados, na direção desejada pelo piloto. É por isso que as pás são fixadas na cabeça do rotor por meio de articulações. Pelo jogo de batimentos verticais a pá pode girar em um plano qualquer em relação ao plano da cabeça. Compreende-se melhor o movimento associando-o ao funcionamento de certos brinquedos dos parques de diversão: pequenos aviões fixados nas extremidades de braços que sobem e descem durante a rotação. Obtém-se o movimento de batimento vertical dando as pás uma variação cíclica de passo, isto é, um passo que varia durante a rotação - os esforços aerodinâmicos resultantes fazem bater ciclicamente as pás, o que orienta seu plano de rotação na direção desejada. Uma outra articulação, dita de arrasto, permite à pá girar com movimento regular, quaisquer que sejam as variações do plano de rotação comandadas pelo piloto.

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS
Com o desenvolvimento e crescimento do número de helicópteros, em seus diversos tamanhos, pesos e tipos de operações, houve a necessidade de se elaborar regras importantes a bem da segurança dos tripulantes, passageiros, pessoas no solo e ao patrimônio. Ou seja, o helicóptero, salvo em condições excepcionais, não pode operar pousos e decolagens em locais não homologados pela ANAC. Basicamente um heliponto precisa ter uma área e resistência do piso compatível com a maior aeronave a pousar no local, observando rampas de pouso e decolagem, interferência em vizinhanças, obstáculos mais próximos, interferências em aeródromos e outros helipontos, etc. Tudo isto esta previsto em normas específicas emitidas pela ANAC (veja aqui a relação das normas para heliponto). Apenas para se ter uma idéia deste universo, temos hoje uma quantidade de helipontos homologados em torno de 860 unidades. Sendo que 477 unidades estão no estado de São Paulo. A título de ilustração, para demonstrar o quanto é importante um heliponto, se considerarmos um raio de 200 Km a partir do "marco zero" da cidade de São Paulo temos aproximadamente 453 unidades. Com isto surgiu a necessidade de empresas, tal qual a Airsoft, conhecedoras das regras e especializadas para orientar, assessorar, elaborar projetos, proceder com a burocracia da homologação, construção e manutenção dos helipontos.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Decolagem Segura

Decolagem Segura
O correto procedimento de decolagem para helicópteros da categoria “A” depende do tipo de heliponto. Ambos os tipos de decolagem, normal e abortada, a partir de um heliponto relativamente grande (heliponto desimpedido). Neste caso, o objetivo do piloto durante a decolagem deve ser rápida aceleração para uma velocidade com que a demanda de energia é baixa o suficiente para uma subida de 100 ft/min ser mantida no caso de falha de um dos motores (PROUTY, 1992).

DECOLAGEM SEGURA

Quanto maior o peso, a altitude e a temperatura, maior será a velocidade mínima de subida, que é conhecida como a velocidade de decolagem de segurança ou Vtoss (Takeoff Safety Speed). O ponto dentro da trajetória de voo em que a Vtoss pode ser atingida sem se aproximar do solo a menos que 35 pés é chamado de ponto de decisão crítica (CDP). Abaixo do CDP, uma falha de motor tem que ser tratada como uma decolagem abortada por flaring e pouso em linha reta à frente (PROUTY, 1992).

A distância total original da decolagem até o ponto de parada final dependerá de onde, ao longo da trajetória, o CDP está localizado. Este, por sua vez, depende do peso bruto do helicóptero e dos efeitos da altitude e da temperatura na potência máxima que pode ser obtida com o motor remanescente (PROUTY, 1992).

Um mesmo heliponto, grande o suficiente para lidar com uma decolagem abortada de um helicóptero totalmente carregado em um dia frio, pode se tornar muito pequeno para um helicóptero operando nas mesmas condições, porém em um dia quente. Neste caso, a carga útil tem que ser reduzida para se manter o mesmo nível de segurança durante a decolagem. Isto não é exclusividade dos helicópteros de transporte. Se a falha de motor ocorrer além do CDP, o helicóptero pode voar para outro local ou retornar ao seu ponto de decolagem em uma condição próxima da condição normal de voo (PROUTY, 1992).

TAXA ANUAL DE ACIDENTES COM HELICÓPTEROS

Os principais fatores contribuintes para acidentes com helicópteros na europa são o julgamento e ações do piloto e as deficiências dos operadores na cultura e gestão de segurança.

Estes são alguns dos muitos resultados de uma análise detalhada de 311 relatórios de acidente com helicópteros na europa entre 2000 e 2005, lançado este mês na reunião da international helicopter safety team (ihst), em cascais, portugal.

A análise, do ramo europeu da ihst – o european helicopter safety team (ehest) – revela que não há ainda nenhum sinal real de progresso para o objetivo final da ihst de uma redução de 80% nos acidentes de helicóptero até 2016.

No entanto, embora o ihst já exista há cinco anos, o primeiro dos instrumentos de que pretende influenciar o desempenho da segurança só agora foi desenvolvido, e foi disponibilizada para os operadores. esta defasagem é inevitável, pois a estratégia de formação de equipes de estudo baseados rigorosamente na análise de dados concretos, acabou por tomar muito tempo das unidades regionais do ihst para coletar os dados contidos nos relatórios finais de acidentes oficiais em um período definido de cinco anos.

Fonte : Flightglobal / Por David Learmount

HELIPONTOS

HELIPONTOS

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

FATORES CONTRIBUINTES EM ACIDENTES COM HELICÓPTEROS.

Em quarto lugar são “questões de dados”, que não é realmente um fator causal, mas uma admissão de que a maioria dos relatórios acidente de helicóptero não fornecem todos os detalhes que deveriam ter sido capaz de fornecer caso o relatório fosse realmente utilizado para a prevenção de acidentes futuros, que é uma falha do sistema em si.

Em quinto lugar vem a falta de consciência situacional do piloto, seguido de perto pelo risco da missão, e as deficiências de regulamentação.

Falha de projeto ou sistemas das aeronaves aparecem bem abaixo na lista, fora do top cinco, então a crença da velha história de que as incertezas inerentes dos helicópteros são a principal causa dos acidentes não é simplesmente corroborado pelos dados. Em suma, os dados mostram que é o ser humano, e não as máquinas, que causam os acidentes.

As “recomendações de intervenção” da equipe de implementação são derivadas de dados concretos sobre o que aconteceu e porquê. A organização acredita que essas são as ações que, se aplicadas, poderiam tornar viável a meta de redução de 80% nas taxas de acidente de helicóptero até 2016. As categorias genéricas que necessitam de atenção são:

  • Operações e gestão/cultura de segurança (Operations and safety management/culture)
  • Formação / instrução
  • Normas regulamentares e diretrizes (Regulatory standards and guidelines)

EHEST concluiu que o operador do helicóptero médio não tem preparo para a missão, análise de risco e procedimentos operacionais padrão implementados suficientemente a sério. Além disso, características comportamentais de gestão tendem a ser repetidas individualmente pelos pilotos.

COLETÂNEA DE ACIDENTES

COLETÂNEA DE ACIDENTES

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!
Materiais de pesquisa: NBR (ABNT) - NR (MT) - ICAO - NSCA - ICA.

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO
Após capacitação teórica é realizado treinamento prático, ministrados na empresa contratante, para formação ou renovação ou reciclagem da brigada de incêndio. Conforme ABNT (NBR) 14276 e NR 23, ministrados por profissionais altamente qualificados. Com fornecimento de certificado de formação de brigada de incêndio.

Quem sou eu

Minha foto
Especialista com 20 anos de experiencia na área de Segurança Operacional e Contra Incêndio em Aeronaves (Fixa e Rotativa).

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)
MINHA FORMAÇÃO TÉCNICA

Como o Helicóptero Pode Voar?


O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
As clareiras de sonda e as de apoio deverão possuir equipamento para prevenção e extinção de incêndios. – Para operação de reabastecimento e partida a proteção deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal habilitado. – Para extinção de incêndio deverá ser previsto extintores de espuma e de agentes complementares (pó químico e CO2), de capacidade compatível com as dimensões dos helicópteros que vão operar na clareira.

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