domingo, 14 de junho de 2015

NOÇÕES DE AERODINÂMICA

         PRINCÍPIO DE BERNOULLI

Quando um fluido se escoa, diz-se que o faz através de um tubo de escoamento, e a massa do fluido que passa por um ponto do tubo na unidade de tempo, deverá ser igual à massa que passa por outro ponto do tubo na mesma unidade de tempo. Esse tubo poderá ser real ou imaginário.
O físico francês Daniel Bernoulli demonstrou matematicamente que as partículas de um fluido ao passarem pelo estreitamento de um tubo de escoamento, terão sua velocidade aumentada nesse ponto e aí haverá redução da pressão nas paredes do tubo. Em aerodinâmica, todos esses efeitos serão considerados em relação ao ar.

        TUBO  DE  VENTURI 
  Outro físico, o italiano G. B. Venturi, baseou-se no Princípio de Bernoulli para a construção do famoso Tubo de Venturi, hoje amplamente usado em muitas aplicações, da bomba de pulverizar inseticida aos instrumentos de aeronaves que trabalham sob baixa pressão interna.


          DEFINIÇÃO DE AERODINÂMICA
  Aerodinâmica é o ramo da física que estuda as forças que agem sobre os corpos que se acham em movimento no ar. O termo é formado pelas palavras “aér” e “dynamis”, que em grego significam ar e força respectivamente.
  
  AEROFÓLIO
É uma estrutura ou parte de uma estrutura, projetada para obter uma reação útil sobre si mesma, quando em movimento através do ar. São as reações do aerofólio que servem ao voo  da aeronave.  Essas reações podem ser ilustradas como dedução da forma de uma asa, partindo-se de um Tubo de Venturi, como se segue:
a)      Duas superfícies sólidas formam um Tubo de Venturi. Na parte mais estreita o ar adquire maior velocidade, fazendo, portanto, menor pressão contra as superfícies.
b)      Embora afastadas, as duas superfícies ainda formam um Tubo de Venturi, mas observa-se que os filetes de ar centrais não se desviam.
c)      A superfície curva superior é substituída por outra plana. Mesmo assim ainda temos um Tubo Venturi.
d) A superfície sólida superior foi retirada, porém,  ainda existe um Tubo de Venturi. A parte inferior é formada pela superfície sólida e a superior pelos próprios filetes de ar que não se desviam. Ainda haverá redução de pressão em virtude do aumento da velocidade de escoamento do ar. Esta superfície sólida é um aerofólio.
A  resultante   do    diferencial    de  pressão ocasionará a sustentação da aeronave.



        TERMINOLOGIA DE AERODINÂMICA
           Vento Relativo
É o fluxo de ar que tem sempre a mesma direção do deslocamento do aerofólio, porém, em sentido contrário.
            Ângulo de Ataque
É o ângulo formado pela corda do perfil de um aerofólio e o vento relativo. 
            Estol
É a situação em que o aerofólio está com um ângulo de ataque maior do que o de sustentação máxima, resultando na perda de sustentação e no aumento de resistência ao avanço.

         FORÇAS ATUANTES
Voo é o movimento ou o momento em que uma aeronave se mantém no ar. Quatro forças atuam sobre uma aeronave em voo, a saber:
            Sustentação
É uma componente da força aerodinâmica do vento relativo. Quanto maior o ângulo de ataque e a velocidade, maior será a sustentação;
            Tração ou empuxo
É a força produzida pelo grupo motor-propulsor que vence a resistência ao avanço, o que permite o deslocamento da aeronave para frente;
            Peso
É a força resultante da ação da gravidade sobre a aeronave. O peso é, então, uma força que depende da aceleração da gravidade no local. Para efeito deste estudo, considerar-se-á o peso invariável; e
            Resistência ao avanço
É a força de retardamento que atua sobre o aeronave em movimento

MOVIMENTOS DE UMA AERONAVE EM VOO
A aeronave faz seus movimentos básicos em torno de três eixos: longitudinal, transversal e vertical, que se cruzam no centro de gravidade (CG) da aeronave. São eles:
            Rolamento
É o movimento em torno do eixo longitudinal;  
           Arfagem
É o movimento em torno do eixo transversal, movimento este que pode ser o de  levantar ou de baixar o nariz da aeronave, recebendo as denominações, respectivamente, de cabrar e de picar a aeronave; e
            Guinada
É aquele que se realiza em torno do eixo vertical da aeronave.
-  No avião o movimento de guinada produz o movimento de rolamento, porque enquanto uma asa se move para vante e ganha sustentação, a outra recua e perde sustentação. Um deslizamento lateral tende a produzir ambos os movimentos, rolamento e guinada.

         O HELICÓPTERO
Um helicóptero típico é constituído, basicamente, de: 
1- Rotor principal;
2- Fuselagem ou estrutura;
3- Rotor de cauda;
4- Motor-propulsor; e  
5- Trem de pouso.

          COMANDOS DE VOO
 O helicóptero possui  três comandos de voo:
-  Coletivo;
-  Cíclico; e
-  Pedais de direção.
            
            Coletivo
Localizado do lado esquerdo dos pilotos, tem por finalidade aumentar de uma só vez, isto é, coletivamente o passo das pás do rotor principal, provocando um aumento na força de sustentação em todas as pás simultaneamente.


Durante a decolagem, devido à combinação da força de sustentação provocada pelo aumento do passo das pás do rotor principal e do peso do helicóptero, observaremos a gradual formação da figura de um cone invertido.  
  
            CÍCLICO
Funcionamento semelhante ao manche, seu congênere no avião, o cíclico pode se mover em todas as direções. 


Seu acionamento, no entanto, determina a alteração, de forma diferente, do passo das pás durante cada volta, como no exemplo da pá a seguir:

Como podemos observar, o passo está virando de modo cíclico, com o passo     aumentando à medida em que se aproxima da parte de ré da aeronave e diminuindo ao regressar à posição original.
Desta forma, como a sustentação na pá que está atrás é, neste caso, maior do que aquela que se encontra avante podemos afirmar que a posição do cone estará alterada, iniciando, também, a força de sustentação e fazendo com que a aeronave se movimente para frente.
            
           Pedais de direção 

Os pedais de direção, ou pedais anti-torque, são comandados pelos pés do piloto para mudar o passo das pás do rotor de cauda, com a finalidade de controlar o efeito  torque do rotor principal e dar direção à aeronave.

Observando o desenho do helicóptero, percebe-se que, devido ao efeito causado (torque) pela rotação do rotor principal, uma força tenderá a girar o helicóptero no sentido oposto ao da rotação do rotor, necessitando, assim, de uma outra força (anti-torque) gerada pelo rotor de cauda, mantendo o helicóptero estabilizado no ar.

 

            EFEITO SOLO
  Ao decolar, o helicóptero desloca uma grande massa de ar para baixo que chega a varrer o chão.  
  Essa massa de ar que vai sendo deslocada para baixo, aumenta sua velocidade à medida em que o piloto puxa o coletivo, fazendo com que o seu deslocamento não só se espalhe lateralmente, mas, também, ao bater no solo, forme um colchão de ar sob o helicóptero, tendo como resultado o aumento da sua sustentação.
           
Alguns outros fatores podem interferir na sustentação da aeronave como, por exemplo, piso de madeira, que retém o ar mais que o de chapa de ferro. Durante  operações em plataforma de navios ou locais elevados, não é recomendável que uma parte do disco do rotor fique dentro da plataforma e a outra fora, pois a parte que permanece dentro da plataforma estará com mais sustentação que a outra, situação em que o helicóptero tenderá a emborcar.
            Durante operações com carga externa, por ser normal termos a impressão de que o helicóptero tem condições de transportar determinado peso e em virtude de estar sob o efeito solo (com maior sustentação), é importante informar ao piloto a quantidade exata de peso a ser transportado, e por ocasião do içamento da carga, sinalizar para que ele suba o mais rápido possível, saindo do colchão de ar.

            RESSONÂNCIA COM O SOLO
            Todos que já embarcaram perceberam que um navio possui certa trepidação que lhe é peculiar, sendo sentida por todos os conveses e seções. O convés de voo possui uma determinada trepidação (freqüência) e o helicóptero, tanto em voo quanto no solo, também possui sua freqüência própria.
            Quando no solo, algo curioso, mas não tão raro, pode ocorrer, com as trepidações (ou vibrações) da aeronave e do navio, que são quando o “casamento” (soma) destas frequências - inofensivas quando separadas - passam a causar uma trepidação crescente e incontrolável após certo tempo e, caso não sejam tomadas as providências cabíveis, poderão causar a total destruição da aeronave.
Tal situação, conhecida como ressonância com o solo, é impossível de ser prevista. Entretanto, alguns cuidados tomados antes ou durante o aparecimento do fenômeno podem eliminá-lo ou reduzí-lo a um nível que não cause dano. Por parte do piloto, pode tornar a decolar a aeronave, caso ainda não esteja presa ou cortar os motores. 

            CONFIGURAÇÃO DOS HELICÓPTEROS
            A principal configuração de um helicóptero é caracterizada pelo seu rotor de sustentação, existindo as seguintes configurações:
         
          Rotor Singelo
          O helicóptero de rotor singelo utiliza um só rotor para obter sua sustentação e  tração.

                                                
             Rotor em Tandem
             O helicóptero de rotores em tandem longitudinal utilizam dois rotores de   sustentação, um a              vante e outro a ré. 

              Rotores Sincronizados
Esta configuração é conhecida também por sincróptero. Utiliza dois rotores de sustentação com os respectivos mastros (eixos) convergentes. Os rotores giram em sentido opostos e sincronizados.

              Rotores Laterais
Fica um rotor de cada lato do eixo transversal do helicóptero. Esta foi uma das primeiras configurações de helicóptero experimentadas.

Os dois rotores de sustentação utilizam o mesmo mastro e giram em sentido contrários. 


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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado. Na prática seria muito difícil deslocar como um só bloco o rotor, a caixa de redução e todos os elementos associados, na direção desejada pelo piloto. É por isso que as pás são fixadas na cabeça do rotor por meio de articulações. Pelo jogo de batimentos verticais a pá pode girar em um plano qualquer em relação ao plano da cabeça. Compreende-se melhor o movimento associando-o ao funcionamento de certos brinquedos dos parques de diversão: pequenos aviões fixados nas extremidades de braços que sobem e descem durante a rotação. Obtém-se o movimento de batimento vertical dando as pás uma variação cíclica de passo, isto é, um passo que varia durante a rotação - os esforços aerodinâmicos resultantes fazem bater ciclicamente as pás, o que orienta seu plano de rotação na direção desejada. Uma outra articulação, dita de arrasto, permite à pá girar com movimento regular, quaisquer que sejam as variações do plano de rotação comandadas pelo piloto.

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS
Com o desenvolvimento e crescimento do número de helicópteros, em seus diversos tamanhos, pesos e tipos de operações, houve a necessidade de se elaborar regras importantes a bem da segurança dos tripulantes, passageiros, pessoas no solo e ao patrimônio. Ou seja, o helicóptero, salvo em condições excepcionais, não pode operar pousos e decolagens em locais não homologados pela ANAC. Basicamente um heliponto precisa ter uma área e resistência do piso compatível com a maior aeronave a pousar no local, observando rampas de pouso e decolagem, interferência em vizinhanças, obstáculos mais próximos, interferências em aeródromos e outros helipontos, etc. Tudo isto esta previsto em normas específicas emitidas pela ANAC (veja aqui a relação das normas para heliponto). Apenas para se ter uma idéia deste universo, temos hoje uma quantidade de helipontos homologados em torno de 860 unidades. Sendo que 477 unidades estão no estado de São Paulo. A título de ilustração, para demonstrar o quanto é importante um heliponto, se considerarmos um raio de 200 Km a partir do "marco zero" da cidade de São Paulo temos aproximadamente 453 unidades. Com isto surgiu a necessidade de empresas, tal qual a Airsoft, conhecedoras das regras e especializadas para orientar, assessorar, elaborar projetos, proceder com a burocracia da homologação, construção e manutenção dos helipontos.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Decolagem Segura

Decolagem Segura
O correto procedimento de decolagem para helicópteros da categoria “A” depende do tipo de heliponto. Ambos os tipos de decolagem, normal e abortada, a partir de um heliponto relativamente grande (heliponto desimpedido). Neste caso, o objetivo do piloto durante a decolagem deve ser rápida aceleração para uma velocidade com que a demanda de energia é baixa o suficiente para uma subida de 100 ft/min ser mantida no caso de falha de um dos motores (PROUTY, 1992).

DECOLAGEM SEGURA

Quanto maior o peso, a altitude e a temperatura, maior será a velocidade mínima de subida, que é conhecida como a velocidade de decolagem de segurança ou Vtoss (Takeoff Safety Speed). O ponto dentro da trajetória de voo em que a Vtoss pode ser atingida sem se aproximar do solo a menos que 35 pés é chamado de ponto de decisão crítica (CDP). Abaixo do CDP, uma falha de motor tem que ser tratada como uma decolagem abortada por flaring e pouso em linha reta à frente (PROUTY, 1992).

A distância total original da decolagem até o ponto de parada final dependerá de onde, ao longo da trajetória, o CDP está localizado. Este, por sua vez, depende do peso bruto do helicóptero e dos efeitos da altitude e da temperatura na potência máxima que pode ser obtida com o motor remanescente (PROUTY, 1992).

Um mesmo heliponto, grande o suficiente para lidar com uma decolagem abortada de um helicóptero totalmente carregado em um dia frio, pode se tornar muito pequeno para um helicóptero operando nas mesmas condições, porém em um dia quente. Neste caso, a carga útil tem que ser reduzida para se manter o mesmo nível de segurança durante a decolagem. Isto não é exclusividade dos helicópteros de transporte. Se a falha de motor ocorrer além do CDP, o helicóptero pode voar para outro local ou retornar ao seu ponto de decolagem em uma condição próxima da condição normal de voo (PROUTY, 1992).

TAXA ANUAL DE ACIDENTES COM HELICÓPTEROS

Os principais fatores contribuintes para acidentes com helicópteros na europa são o julgamento e ações do piloto e as deficiências dos operadores na cultura e gestão de segurança.

Estes são alguns dos muitos resultados de uma análise detalhada de 311 relatórios de acidente com helicópteros na europa entre 2000 e 2005, lançado este mês na reunião da international helicopter safety team (ihst), em cascais, portugal.

A análise, do ramo europeu da ihst – o european helicopter safety team (ehest) – revela que não há ainda nenhum sinal real de progresso para o objetivo final da ihst de uma redução de 80% nos acidentes de helicóptero até 2016.

No entanto, embora o ihst já exista há cinco anos, o primeiro dos instrumentos de que pretende influenciar o desempenho da segurança só agora foi desenvolvido, e foi disponibilizada para os operadores. esta defasagem é inevitável, pois a estratégia de formação de equipes de estudo baseados rigorosamente na análise de dados concretos, acabou por tomar muito tempo das unidades regionais do ihst para coletar os dados contidos nos relatórios finais de acidentes oficiais em um período definido de cinco anos.

Fonte : Flightglobal / Por David Learmount

HELIPONTOS

HELIPONTOS

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

FATORES CONTRIBUINTES EM ACIDENTES COM HELICÓPTEROS.

Em quarto lugar são “questões de dados”, que não é realmente um fator causal, mas uma admissão de que a maioria dos relatórios acidente de helicóptero não fornecem todos os detalhes que deveriam ter sido capaz de fornecer caso o relatório fosse realmente utilizado para a prevenção de acidentes futuros, que é uma falha do sistema em si.

Em quinto lugar vem a falta de consciência situacional do piloto, seguido de perto pelo risco da missão, e as deficiências de regulamentação.

Falha de projeto ou sistemas das aeronaves aparecem bem abaixo na lista, fora do top cinco, então a crença da velha história de que as incertezas inerentes dos helicópteros são a principal causa dos acidentes não é simplesmente corroborado pelos dados. Em suma, os dados mostram que é o ser humano, e não as máquinas, que causam os acidentes.

As “recomendações de intervenção” da equipe de implementação são derivadas de dados concretos sobre o que aconteceu e porquê. A organização acredita que essas são as ações que, se aplicadas, poderiam tornar viável a meta de redução de 80% nas taxas de acidente de helicóptero até 2016. As categorias genéricas que necessitam de atenção são:

  • Operações e gestão/cultura de segurança (Operations and safety management/culture)
  • Formação / instrução
  • Normas regulamentares e diretrizes (Regulatory standards and guidelines)

EHEST concluiu que o operador do helicóptero médio não tem preparo para a missão, análise de risco e procedimentos operacionais padrão implementados suficientemente a sério. Além disso, características comportamentais de gestão tendem a ser repetidas individualmente pelos pilotos.

COLETÂNEA DE ACIDENTES

COLETÂNEA DE ACIDENTES

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!
Materiais de pesquisa: NBR (ABNT) - NR (MT) - ICAO - NSCA - ICA.

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO
Após capacitação teórica é realizado treinamento prático, ministrados na empresa contratante, para formação ou renovação ou reciclagem da brigada de incêndio. Conforme ABNT (NBR) 14276 e NR 23, ministrados por profissionais altamente qualificados. Com fornecimento de certificado de formação de brigada de incêndio.

Quem sou eu

Minha foto
Especialista com 20 anos de experiencia na área de Segurança Operacional e Contra Incêndio em Aeronaves (Fixa e Rotativa).

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)
MINHA FORMAÇÃO TÉCNICA

Como o Helicóptero Pode Voar?


O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
As clareiras de sonda e as de apoio deverão possuir equipamento para prevenção e extinção de incêndios. – Para operação de reabastecimento e partida a proteção deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal habilitado. – Para extinção de incêndio deverá ser previsto extintores de espuma e de agentes complementares (pó químico e CO2), de capacidade compatível com as dimensões dos helicópteros que vão operar na clareira.

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