sábado, 26 de novembro de 2011

Como funcionam os helicópteros?

Como os helicópteros voam

Imagine que se queira criar uma máquina que voa direto para cima. Nem vamos pensar em descer por enquanto, só subir. Caso se forneça força para cima por meio de uma asa, então ela deve estar em movimento para criar sustentação. As asas geram sustentação desviando o ar para baixo e se beneficiando da reação oposta e igual que resulta disto (veja Como funcionam os aviões - este artigo traz explicação completa de como as asas produzem sustentação).

Um movimento rotativo é o meio mais fácil de manter a asa em movimento contínuo. Assim pode-se montar duas ou mais pás em uma árvore central e girá-la de forma muito parecida com as pás de um ventilador de teto. As pás rotativas de um helicóptero são moldadas exatamente como os aerofólios de uma asa de avião, mas geralmente as pás de um rotor de helicóptero são estreitas e finas porque têm que girar muito rápido. O conjunto de pás rotativas do helicóptero é chamado de rotor principal. Se for dado às pás um pequeno ângulo de ataque em relação à árvore e girá-la, as pás começam a gerar sustentação.

Para girar a árvore com força suficiente para levantar o helicóptero, é preciso algum tipo de motor. Os motores a pistão de movimento alternativo a gasolina e as turbinas a gás são os tipos mais comuns. A árvore de acionamento do motor pode se conectar à árvore do rotor principal através de uma transmissão. Esta disposição funciona muito bem até o momento em que o helicóptero sai do chão. Nesse momento, não existe nada que evite que o motor (e assim o corpo do aparelho) gire exatamente como o rotor principal. Desse modo, na falta de algo que evite que o corpo do aparelho gire, ele o fará em direção oposta ao rotor principal. Para evitar que o corpo do aparelho gire, é preciso aplicar uma força a ele.

O modo normal de fornecer força ao corpo do aparelho é anexar outro conjunto de asas rotativas na extremidade uma longa viga. Essas asas são chamadas de rotor de cauda. O rotor de cauda produz empuxo como uma hélice de avião. Produzindo o empuxo na direção lateral, ele age contra a tendência do motor de fazer o aparelho girar. Normalmente, o rotor é acionado por uma longa árvore que sai da transmissão do rotor principal e se conecta a uma transmissão menor no cone de cauda do helicóptero.

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DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O rotor é inclinado para o lado, o helicóptero parte para o lado e inclinado. Na prática seria muito difícil deslocar como um só bloco o rotor, a caixa de redução e todos os elementos associados, na direção desejada pelo piloto. É por isso que as pás são fixadas na cabeça do rotor por meio de articulações. Pelo jogo de batimentos verticais a pá pode girar em um plano qualquer em relação ao plano da cabeça. Compreende-se melhor o movimento associando-o ao funcionamento de certos brinquedos dos parques de diversão: pequenos aviões fixados nas extremidades de braços que sobem e descem durante a rotação. Obtém-se o movimento de batimento vertical dando as pás uma variação cíclica de passo, isto é, um passo que varia durante a rotação - os esforços aerodinâmicos resultantes fazem bater ciclicamente as pás, o que orienta seu plano de rotação na direção desejada. Uma outra articulação, dita de arrasto, permite à pá girar com movimento regular, quaisquer que sejam as variações do plano de rotação comandadas pelo piloto.

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS

CRESCIMENTO DE HELIPONTOS
Com o desenvolvimento e crescimento do número de helicópteros, em seus diversos tamanhos, pesos e tipos de operações, houve a necessidade de se elaborar regras importantes a bem da segurança dos tripulantes, passageiros, pessoas no solo e ao patrimônio. Ou seja, o helicóptero, salvo em condições excepcionais, não pode operar pousos e decolagens em locais não homologados pela ANAC. Basicamente um heliponto precisa ter uma área e resistência do piso compatível com a maior aeronave a pousar no local, observando rampas de pouso e decolagem, interferência em vizinhanças, obstáculos mais próximos, interferências em aeródromos e outros helipontos, etc. Tudo isto esta previsto em normas específicas emitidas pela ANAC (veja aqui a relação das normas para heliponto). Apenas para se ter uma idéia deste universo, temos hoje uma quantidade de helipontos homologados em torno de 860 unidades. Sendo que 477 unidades estão no estado de São Paulo. A título de ilustração, para demonstrar o quanto é importante um heliponto, se considerarmos um raio de 200 Km a partir do "marco zero" da cidade de São Paulo temos aproximadamente 453 unidades. Com isto surgiu a necessidade de empresas, tal qual a Airsoft, conhecedoras das regras e especializadas para orientar, assessorar, elaborar projetos, proceder com a burocracia da homologação, construção e manutenção dos helipontos.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Percentual de helicópteros em operação no Brasil.

Decolagem Segura

Decolagem Segura
O correto procedimento de decolagem para helicópteros da categoria “A” depende do tipo de heliponto. Ambos os tipos de decolagem, normal e abortada, a partir de um heliponto relativamente grande (heliponto desimpedido). Neste caso, o objetivo do piloto durante a decolagem deve ser rápida aceleração para uma velocidade com que a demanda de energia é baixa o suficiente para uma subida de 100 ft/min ser mantida no caso de falha de um dos motores (PROUTY, 1992).

DECOLAGEM SEGURA

Quanto maior o peso, a altitude e a temperatura, maior será a velocidade mínima de subida, que é conhecida como a velocidade de decolagem de segurança ou Vtoss (Takeoff Safety Speed). O ponto dentro da trajetória de voo em que a Vtoss pode ser atingida sem se aproximar do solo a menos que 35 pés é chamado de ponto de decisão crítica (CDP). Abaixo do CDP, uma falha de motor tem que ser tratada como uma decolagem abortada por flaring e pouso em linha reta à frente (PROUTY, 1992).

A distância total original da decolagem até o ponto de parada final dependerá de onde, ao longo da trajetória, o CDP está localizado. Este, por sua vez, depende do peso bruto do helicóptero e dos efeitos da altitude e da temperatura na potência máxima que pode ser obtida com o motor remanescente (PROUTY, 1992).

Um mesmo heliponto, grande o suficiente para lidar com uma decolagem abortada de um helicóptero totalmente carregado em um dia frio, pode se tornar muito pequeno para um helicóptero operando nas mesmas condições, porém em um dia quente. Neste caso, a carga útil tem que ser reduzida para se manter o mesmo nível de segurança durante a decolagem. Isto não é exclusividade dos helicópteros de transporte. Se a falha de motor ocorrer além do CDP, o helicóptero pode voar para outro local ou retornar ao seu ponto de decolagem em uma condição próxima da condição normal de voo (PROUTY, 1992).

TAXA ANUAL DE ACIDENTES COM HELICÓPTEROS

Os principais fatores contribuintes para acidentes com helicópteros na europa são o julgamento e ações do piloto e as deficiências dos operadores na cultura e gestão de segurança.

Estes são alguns dos muitos resultados de uma análise detalhada de 311 relatórios de acidente com helicópteros na europa entre 2000 e 2005, lançado este mês na reunião da international helicopter safety team (ihst), em cascais, portugal.

A análise, do ramo europeu da ihst – o european helicopter safety team (ehest) – revela que não há ainda nenhum sinal real de progresso para o objetivo final da ihst de uma redução de 80% nos acidentes de helicóptero até 2016.

No entanto, embora o ihst já exista há cinco anos, o primeiro dos instrumentos de que pretende influenciar o desempenho da segurança só agora foi desenvolvido, e foi disponibilizada para os operadores. esta defasagem é inevitável, pois a estratégia de formação de equipes de estudo baseados rigorosamente na análise de dados concretos, acabou por tomar muito tempo das unidades regionais do ihst para coletar os dados contidos nos relatórios finais de acidentes oficiais em um período definido de cinco anos.

Fonte : Flightglobal / Por David Learmount

HELIPONTOS

HELIPONTOS

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

O CROQUI FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES.

FATORES CONTRIBUINTES EM ACIDENTES COM HELICÓPTEROS.

Em quarto lugar são “questões de dados”, que não é realmente um fator causal, mas uma admissão de que a maioria dos relatórios acidente de helicóptero não fornecem todos os detalhes que deveriam ter sido capaz de fornecer caso o relatório fosse realmente utilizado para a prevenção de acidentes futuros, que é uma falha do sistema em si.

Em quinto lugar vem a falta de consciência situacional do piloto, seguido de perto pelo risco da missão, e as deficiências de regulamentação.

Falha de projeto ou sistemas das aeronaves aparecem bem abaixo na lista, fora do top cinco, então a crença da velha história de que as incertezas inerentes dos helicópteros são a principal causa dos acidentes não é simplesmente corroborado pelos dados. Em suma, os dados mostram que é o ser humano, e não as máquinas, que causam os acidentes.

As “recomendações de intervenção” da equipe de implementação são derivadas de dados concretos sobre o que aconteceu e porquê. A organização acredita que essas são as ações que, se aplicadas, poderiam tornar viável a meta de redução de 80% nas taxas de acidente de helicóptero até 2016. As categorias genéricas que necessitam de atenção são:

  • Operações e gestão/cultura de segurança (Operations and safety management/culture)
  • Formação / instrução
  • Normas regulamentares e diretrizes (Regulatory standards and guidelines)

EHEST concluiu que o operador do helicóptero médio não tem preparo para a missão, análise de risco e procedimentos operacionais padrão implementados suficientemente a sério. Além disso, características comportamentais de gestão tendem a ser repetidas individualmente pelos pilotos.

COLETÂNEA DE ACIDENTES

COLETÂNEA DE ACIDENTES

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!

TEORIA APLICADA NO CURSO DE SEGURANÇA DE SOLO EM HELIPONTOS!
Materiais de pesquisa: NBR (ABNT) - NR (MT) - ICAO - NSCA - ICA.

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUAL O VALOR DA SEGURANÇA?

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

QUANTO MENOR O TEMPO RESPOSTA, MELHOR É A EFICÁCIA DO COMBATE AO FOGO E RESGATE DOS TRIPULANTES.

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO

CAPACITAÇÃO & TREINAMENTO
Após capacitação teórica é realizado treinamento prático, ministrados na empresa contratante, para formação ou renovação ou reciclagem da brigada de incêndio. Conforme ABNT (NBR) 14276 e NR 23, ministrados por profissionais altamente qualificados. Com fornecimento de certificado de formação de brigada de incêndio.

Quem sou eu

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Especialista com 20 anos de experiencia na área de Segurança Operacional e Contra Incêndio em Aeronaves (Fixa e Rotativa).

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS (MEC)
MINHA FORMAÇÃO TÉCNICA

Como o Helicóptero Pode Voar?


O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
As clareiras de sonda e as de apoio deverão possuir equipamento para prevenção e extinção de incêndios. – Para operação de reabastecimento e partida a proteção deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal habilitado. – Para extinção de incêndio deverá ser previsto extintores de espuma e de agentes complementares (pó químico e CO2), de capacidade compatível com as dimensões dos helicópteros que vão operar na clareira.

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